“Ser culto es el único modo de ser libre”
José MARTÍ (1853-1895)
NP:
Na verdade (et pour cause), a África abre neste início de século, um novo Capítulo, no âmbito da sua História. Como em toda mudança de época, a página se encontra em branco (quiçá virgem!), pois que a parte do romance permanece (ainda), para escrever.
Com efeito, o rio tumultuoso da história africana deixa um lugar à sabedoria das escolhas humanas.
Na sua história africana, a Europa ganha uma intimidade com a África. Ora, se a Europa do fim do século XX soube reconhecer o ensejo de investir (a seu Leste), ela se esforça em realizar que o espaço de (aproximadamente) de dois mil milhões de habitantes (em vias e em curso de estruturação), a (seu Sul), no horizonte 2050 constitui uma aposta fundamental de competitividade e de influência, num século XXI, que se anuncia multi-polar.
Economia, Clima, Saúde Internacional, Antagonismos, Energia, Migrações constituem (com efeito), o elenco dos ingredientes (reunidos), para uma parceria virada para o Futuro e os assuntos de interesse comum…Todavia, a Europa (decadente), envida (em pôr em causa), os esquemas do passado, sem realizar, que as Nações Africanas avançam (à toda velocidade) e não a esperarão (obviamente).
(I)
Vendo bem (com olhos de ver), não há dúvida nenhuma, que alguns actores da cena Internacional nada perderam com esta mudança. O lugar do Continente reavaliado nas suas políticas estrangeiras e comerciais se apressam em construir vínculos com as Nações Africanas. A despeito das imperícias dos primeiros amores, seduzem a África, falando-lhe do seu futuro, de interesses mútuos, do caminho a percorrer (em conjunto).
De anotar (antes de mais), que as relações que estabelecem com (ela) interpelam os interlocutores tradicionais do Continente. Dois anos após a realização em Pequim da Terceira Cimeira Sino Africana, a Índia organizava a sua Primeira Cimeira, a Coreia a sua Segunda e o Japão o seu Quarto Fórum de Cooperação com a África.
Donde (de sublinhar), que a multiplicação das “parcerias estratégicas”demonstra a atracão nova que (ela) exerce. Se não constitui nenhuma dúvida, que a África entrou no Mundo, todavia, a crónica diplomática dos anos 2000 mostra que o Mundo (por seu turno) penetra em África.