Obrigado Eduardo Lourenço!
domingo, 27 de maio de 2012
sexta-feira, 18 de maio de 2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
OBRIGADO @radarSAPO
O "Radar" do SAPO contemplou um dos meus tuites de hoje com um destaque na sua página:
Hugo, um licenciado, à saída de um Centro de Emprego: «A sugestão que me deram é que não seja piegas, que emigre» - Antena 1, agora mesmo.»
@anus_sm
Hugo, um licenciado, à saída de um Centro de Emprego: «A sugestão que me deram é que não seja piegas, que emigre» - Antena 1, agora mesmo.»
@anus_sm
in Twitter
(2) Estudo ensaístico Segundo
(2) Estudo ensaístico Segundo
Continuação
do Estudo Primeiro...
(7)
Com efeito (et pour cause), as críticas
do “Renascimento de Harlem”
colocaram (frequentemente), em
relevo, a influência profunda que
exerceu WILLIAM JAMES sobre DU BOIS e LOCKE. Em contrapartida, o impacto que tiveram alguns pensadores
europeus sobre as suas reflexões e
os seus escritos permanecem (relativamente),
menosprezados. Muito mais ainda, enquanto se ouve mesmo sublinhar os seus pontos
comuns, se deixa de lado, a forma em que (eles) inflectiram e
vincularam (em conjunto), conceitos
e disciplinas.
(8)
Explicitando (adequadamente), o arrazoado,
acima avançado, temos (então) que:
---
Vamos principiar esta nossa elocubração, estudando a célebre abertura
das “Almas do Povo Negro” (1903),
obra, em que, DU BOIS define a sua identidade, como “Uma dupla consciência”. Atentemos no seguinte extracto:
“Entre o outro mundo e eu se insurge
perpetuamente uma questão formulada. (...) “Que efeito isto faz ser um
problema?”(...) Ser um problema é uma
experiência singular-singular mesmo para alguém que jamais foi nada de outro,
salvo talvez quando era muito novo, ou quando ele se encontrava na Europa. Foi muito cedo, nos primeiros dias de uma infância à alegria exuberante, que tive a revelação fulgurante. (...) Então me apareceu com uma repentina certeza
que eu era diferente dos outros, ou
como eles, talvez, no meu coração, na minha vida e nos meus desejos, mas cortado do mundo deles por um
imenso véu. (...) O Negro nasceu com
um véu e dotado de dupla visão neste mundo americano-um mundo que não lhe
concede nenhuma verdadeira consciência de si, mas que, pelo contrário, só o deixa apreender através da revelação do
outro mundo. É uma sensação singular,
esta consciência desdobrada, este sentimento de constantemente se
observar pelos olhos de um outro, medir
a sua alma pela vara de um mundo que nos considera como um espetáculo, como um divertimento colorido de piedade
desdenhosa. Cada um sente
constantemente a sua natureza dupla-um Americano, um Negro; duas almas, dois pensamentos, duas lutas inconciliáveis, dois
ideais em guerra num único corpo, que
só a sua força inabalável previne rompimento. A história do Negro Americano é a história desta luta-desta aspiração à
ser um homem consciente de si mesmo, desta
vontade de fundir o seu eu duplo num único eu melhor e mais verdadeiro”. (DU
BOIS).
E QUE TAL...
...Uma aulinha de economia
para todos os Cantigas Esteves, Joões Duques
e Medinas Carreiras deste país!?
IMPRÓPRIO PARA PESSOAS SENSÍVEIS
Efeitos da droga 'Krokodile' mostrados em vídeo:
IMPRÓPRIO PARA PESSOAS SENSÍVEIS
(Nota: O uso desta droga de fabrico caseiro provoca a morte no espaço máximo de dois anos)
(Nota: O uso desta droga de fabrico caseiro provoca a morte no espaço máximo de dois anos)
terça-feira, 15 de maio de 2012
(1º) Estudo ensaístico Primeiro:
“Ser culto es el único modo de ser libre”
José MARTÍ (1853-1895).
“Africa aliquid semper novi”
Plínio, O
Velho (23-79)
“São as pessoas que fazem o Mundo;
O
mato possui feridas e cicatrizes”
Provérbio do MALAWI.
Tem estes Estudos
ensaísticos, o desígnio de relevar
O Magistério de Figuras ilustres da nossa Galeria (pessoal),
Figuras que “Por obras valorosas
da morte
se libertaram” (...)
NP:
Com efeito (et pour cause), “Se a relação e a razão
coloniais puderam determinar certas ideologias Africanas, tais como o Pan-africanismo,
a Negritude ou o Afro-centrismo, os Africanos
e os seus descendentes das Antilhas ou da América contribuíram (em compensação), amplamente para a história
intelectual e política do Ocidente”. Este reconhecimento revela-se central para superar as heranças da história colonial e para tentar
construir uma universalidade concreta,
pós-racial e pós-colonial.
É
este devir
que nos move, nestes Estudos, apresentando o nobre Magistério das proeminentes
figuras do Pensamento Negro, que vamos estudar, neste conjunto de Peças
ensaísticas.
(I)
No início do Século XX (pretérito), a interdisciplinaridade preocupava (pouco ou quase nada), os universitários dos Estados Unidos,
enquanto a Sociedade americana (maioritariamente),
não imagina outro futuro que a segregação, no âmbito “das relações raciais”.
Todavia, novos projetos sociais, culturais
(se elaboravam na sombra), se
apoiando (audaciosamente), em pesquisas
que desembaraçavam de barreiras
os saberes. Esta promissora
iniciativa vinha de “Intelectuais Negros”, que, se definindo (explicitamente), como tais,
assumiam doravante, a sua situação no
género de um paradoxismo: “Americanos e Negros, Intelectuais e Negros” (orgulhosos desta dupla pertença),
movidos por profundas exigências de rigor e de universalidade, porém, enérgicos
(identicamente), de singulares heranças, transmitidas sem
testamento, vencidos de uma espoliação.
Entre eles, duas brilhantes
figuras (dentro de pouco tempo),
são chamados à servir de proa. Estamos, a referir (concretamente), a:
--- WILLIAM EDWARD BURGHARDT DU BOIS (1868-1963,
futuro pai do Pan-Africanismo) e de ALAIN LEROY LOCKE (1885-1954, futuro mentor do Renascimento de Harlem).
Posto isto,
vamos (então), dar início, ao Estudo
destes “Dois percursos excepcionais”.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
(LXVI) Alors que faire?
Prática de ACTUAÇÃO SEXAGÉSIMA SEXTA:
“Ser culto es el único modo de ser libre”
José MARTÍ (1853-1895).
Continuação
da Posta anterior...
(1)
Em relação às sociedades definidas na segunda
metade do século XIX, enquanto “tradicionais”, o capitalismo se
apresenta como libertador. Ou seja: Como favorável ao cumprimento das promessas
de autonomia e de autorrealizações nas quais as Luzes reconheceram exigências
éticas fundamentais), fundamentalmente sob duas conexões (que derivam identicamente), da primazia
acordada ao mercado. Ou seja: A possibilidade de escolher o seu estado
social (profissão/ofício, lugar e modo de vida, relações, etc.), assim como bens
e os serviços praticados/exercidos ou comuns.
(2)
O alargamento das possibilidades formais de
escolher o seu modo de pertença social, redefinido
(fundamentalmente), por
referência ao local/lugar de habitação e à profissão exercida (em vez de estar vinculado pelo nascimento,
à uma localidade e à um Estado), foi
bem um atrativo do primeiro capitalismo.
(3)
Tendo em conta, a importância da família nas
sociedades tradicionais, esta forma de libertação se apresenta (antes de mais), como uma alforria/libertação do peso dos vínculos domésticos. Ela se
encontra resumida na oposição às sociedades do “estatuto”
e do “contrato”. Por oposição às sociedades nas quais as pessoas estão obrigadas à um estatuto que lhes não é
(praticamente), possível
modificar, no decurso da sua vida e existência (em todo o caso), sem mudar de localidade, o que lhes é difícil,
tendo em conta, que todo o valor que lhes é acordado e a sua identidade dependem dos enraizamentos
locais (o capitalismo é suposto
oferecer a possibilidade de um desenraizamento voluntário e protegido pela
relevância que ele acorda ao dispositivo jurídico do contrato).
domingo, 13 de maio de 2012
(LXV) Alors que faire?
Prática
de ACTUAÇÃO SEXAGÉSIMA QUINTA:
“Ser culto es el único modo de ser libre”
José MARTÍ (1853-1895).
“Sim (efetivamente), encarnamos a desgraça teórica
e humana deste tempo! Um
tempo que não está
disposto em mudar a Justiça do tempo. Donde, de
questionar (avisada e assertivamente), como é que
uma revolução seria possível sem um
sujeito
que se reconhecesse (ele mesmo), como o próprio
a mudar
o Mundo?
KWAME KONDÉ (Abril 2012)
“L’ennemi d’aujourd’hui ne s’apelle
pas
Empire ou Capital. Il s’apelle Démocratie”.
ALAIN BADIOU IN Abrégé de
métapolitique.
Acerca do elóquio
de Liberação, na óptica do
capitalismo:
(A)
O elóquio de liberação/libertação constitui,
desde a sua formulação, uma das componentes fundamentais do espírito do
capitalismo! Todavia, enquanto no princípio (originariamente), a forma de liberação proposta pelo capitalismo
assume sentido (fundamentalmente),
por referencia à oposição entre as “sociedades tradicionais” definidas como opressivas
e as “sociedades modernas”, únicas
susceptíveis de tornar possível uma auto
realização individual (oposição
que constitui ela própria uma produção
ideológica constitutiva da modernidade). O espírito do capitalismo foi levado, nas suas formulações ulteriores,
a oferecer uma perspectiva de libertação susceptível
de integrar (outrossim), as críticas,
ou seja, a não-realização, nos factos, das promessas de liberação sob
o regímen do Capital.
(B)
Donde e daí, eis porque, tudo isto,
significa dizer que o espírito do capitalismo, na sua segunda
expressão e nas formas que (ele) está a adoptar (na época atual), prossegue, sob esta
relação, duas linhas dissemelhantes.
A primeira
toma (sempre) para alvo o “tradicionalismo” creditado do poder de ameaçar
de um retorno violento às sociedades ocidentais modernas e denunciado como uma realidade (em atos),
nos países do Terceiro Mundo.
A segunda: Ocorre, em resposta
(pelo menos, implicitamente),
às criticas da opressão capitalista (ela
mesma), comportando, uma oferta apresentada como liberatória em
relação às realizações anteriores do capitalismo.
Na verdade e, vale a pena, sublinhar,
que o espírito do capitalismo, na segunda
metade do século XX (pretérito),
se dá por isso (simultaneamente), como um meio de aceder à autorrealização por intermédio do compromisso no capitalismo como uma via de libertação em relação ao capitalismo (ele mesmo), no que (ele) pôde possuir de opressivo, no âmbito das suas realizações anteriores.
sábado, 12 de maio de 2012
PASSOS COELHO E A INCONSCIÊNCIA
“Estar desempregado não pode ser, para muita
gente, como é ainda hoje em Portugal, um sinal negativo. Despedir-se ou ser despedido não tem de ser um estigma, tem de representar também uma oportunidade
para mudar de vida, tem de
representar uma livre escolha também, uma mobilidade da própria
sociedade.”
Alguém (qualquer pessoa) que diz uma enormidade destas é um inconsciente. E tudo de
pior se pode esperar dele.
ISTO É UMA
TRAGÉDIA PARA PORTUGAL!
terça-feira, 8 de maio de 2012
O MERCADO DO MEDICAMENTO
Isto é o que se passa nos Estados Unidos onde a lei, como se sabe, tem mão pesadíssima.
Imaginemos agora o que se passará no resto do mundo!
E nem vale a pena imaginarmos o que não se passará no mercado dos genéricos!!!
(LXIV) Alors que faire?
Prática
de ACTUAÇÃO SEXAGÉSIMA QUARTA:
“Ser culto es el único modo de ser libre”
José MARTÍ (1853-1895)
Continuação
da Posta anterior:
(9) Com efeito, seria
necessário (outrossim), evocar o efeito
de legitimação que não pôde
faltar de exercer a encenação (reiterada), à farta (a rodos e aos montes), em múltiplas obras, artigos, “propos de tables”
e “plateaux” de televisão, desta
“escalada de individualismo”. Ali também, as paradas da organização e da mobilização dos homens, as formas de
transformar uma fábrica em centro de
produção flexível (designadamente),
pela precarização da mão-de-obra e o adiamento dos constrangimentos para fornecedores,
diversas recomendações sobre os bons
meios de gerir as dissemelhantes relações de força que condicionam os proveitos/benefícios (com os assalariados, os clientes, os fornecedores, as
colectividades públicas). Daí, que o facto, que um dos interesses de atingir uma estatura mundial é todo (simplesmente), de se colocar (favoravelmente), em todas as negociações
(ganhando força), os modos de fazer frente às dificuldades e
em controlar e mesmo em saber o que se passa nas empresas,
etc.
(10) Antes de mais, vale a
pena, precisar (adequadamente), que o
termo
“concorrência”, visto que (ela) assesta para grandezas mercantes que podem servir (mas unicamente), sob certas condições de
igualização dos competidores e, na medida, em que (ela) está circunscrita à situações bem delimitadas, em construir
uma ordem
equitativa, dissimula as relações
de força desiguais dos que formam (concretamente),
a oferta
e a procura.
(11) De feito, no estado
atual, em que se encontram, as desigualdades
(entre empresas e trabalhadores, entre empresas entre si, entre mercados financeiros e Estados ou
empresas, entre territórios e
empresas), esta concorrência, que nada tem de “perfeita”, é (muito frequentemente), apenas a imposição
da lei do mais forte. Ou seja: (outrossim,
quão, presentemente), porque não, a lei
do mais móvel!
segunda-feira, 7 de maio de 2012
(LXIII) Alors que faire?
Prática
de ACTUAÇÃO SEXAGÉSIMA TERCEIRA:
“Ser culto es el único modo de ser libre”
José MARTÍ (1853-1895)
“Sim (efetivamente), encarnamos a desgraça teórica
e humana deste tempo! Um
tempo que não está
disposto em mudar a Justiça do tempo. Donde, de
questionar (avisada e assertivamente), como é que
uma revolução seria possível sem um
sujeito
que se reconhecesse (ele mesmo), como o próprio
a mudar o Mundo?
KWAME KONDÉ (Abril 2012).
“L’ennemi d’aujourd’hui ne s’apelle
pas
Empire ou Capital. Il s’apelle Démocratie”
ALAIN BADIOU In Abrégé de
métapolitique.
Acerca do novo espírito do capitalismo!...
(1)
Com efeito (et pour cause), na verdade, nenhuma época não tenha (quiçá) sacrificado tanto à crença, numa ação sem sujeito, como estes vinte últimos anos, que se credita, todavia (frequentemente), de um “retorno do
sujeito”. No entanto, o sujeito em
questão era um agente individual, não um
sujeito da História.
(2)
De anotar (antes de mais), que o sujeito dos economistas era racional,
(totalmente), ocupado com os seus próprios
negócios/assuntos e (particularmente), absorvido pela tarefa de
maximizar os seus interesses individuais. Uma tal óptica inclina para o fatalismo quanto às evoluções
possíveis. Com efeito, aliás, desde esta antropologia, só podem ser
encaradas como “realistas” medidas (que
atuem/agem), sobre comportamentos individuais por mudanças de
estimulação (diminuição do custo
do trabalho para estimular a compra de trabalho; criação de “zonas francas” para
favorecer a implantação das empresas nos bairros reputados “difíceis”,
etc.), excluindo as mudanças de formatos susceptíveis de modificar os jogos aos
quais se submetem as condutas dos atores.
sábado, 5 de maio de 2012
REVELE A FOTOGRAFIA
1) Olhe fixamente (sem pestanejar) para o ponto vermelho,
durante cerca de 30 segundos.
durante cerca de 30 segundos.
2) Depois desvie o olhar para uma superfície branca e
comece a pestanejar rapidamente.
comece a pestanejar rapidamente.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
(LXII) Alors que faire?
Prática
de ACTUAÇÃO SEXAGÉSIMA SEGUNDA:
“Ser culto es el único modo de ser libre”
José MARTÍ (1853-1895).
Continuação...
(10) Resulta disso, que se
(se) raciocina (exclusivamente), em função
das trajetórias da Filosofia política moderna (em que só existe “amigos” e “inimigos”
do Estado), é (totalmente), possível desacreditar a violência (por princípio), como factor constitutivo
da existência do Estado.
(11) Na verdade e (em todo rigor), com efeito, só o Estado
é violento, visto que é (unicamente),
no seu horizonte que se coloca o problema de uma decisão de princípio sobre a
violência. Pelo contrário, a ideia é estranha à experiência da
revolta, pois que esta se situa (concretamente),
para além da dialéctica (jurídica) do
confronto
entre o poder (constituinte)
e o poder
(constituído), que (ela),
faz (implicitamente), da violência
política o objeto de uma decisão preventiva.
(12) Eis porque (destarte), a questão da violência para o ser-revoltante
é uma não-questão! Não, é que (ela) seja resolvida (através) de um estratagema filosófico que revelaria a sua inadmissibilidade lógica,
mas (antes), no que constitui caso de uma decisão (não podendo),
ser (materialmente) tomada sem contar
com a contingência do Mundo e
dos seus eventos (à cada momento), dissemelhantes. Se não
acontecesse assim, estar-se-ia (novamente),
mergulhados numa especulação
transcendental acerca da política (uma
teoria que se esgota no problema do governo da vida), que nos tornaria (totalmente), estranhos ao evento
catastrófico da política (o que nasce no
Mundo sem pré-aviso!).
(13) A violência
da revolta não é em si violenta, porque (ela) não faz parte (do)
do qual se pode tomar consciência.
Ela nasce para rejeitar a violência sistémica do poder (a sua intolerável regularidade). É o gesto
(dos) que (eventualmente),
violentados
são levados à violência, num ato fulminante e inopinado contra a
violência metódica e dissimulada (dos)
que governam este Mundo (sufocando) a
extravagante
liberdade (peculiar), à toda
singularidade.
terça-feira, 1 de maio de 2012
(LXI) Alors que faire?
Prática
de ACTUAÇÃO SEXAGÉSIMA PRIMEIRA:
“Ser culto es el único modo de ser libre”
José MARTÍ (1853-1895)
“Sim (efetivamente), encarnamos a desgraça teórica
e humana deste tempo! Um
tempo que não está
disposto em mudar a Justiça do tempo. Donde, de
questionar (avisada e assertivamente), como é que
uma revolução política seria possível
sem um
sujeito que se reconhecesse (ele mesmo), como o
próprio a mudar o Mundo?”
KWAME KONDÉ (Abril 2012)
“L’ennemi
d’aujourd’hui ne s’apelle pas
Empire ou Capital. Ils’apelle Démocratie”
ALAIN BADIOU In Abrégé de
métapolitique.
Com efeito (et pour cause):
Revoltante é a condição dos
oprimidos e a
Impossibilidade de
aceitar esta condição! (...).
(1)
A ideia de epifania do ser-revoltante (enquanto irrupção e suspensão do tempo para lhe virar o sentido), é uma figura do
Mundo incalculável e (por conseguinte),
alheia à instituição do poder político.
(2)
Por seu turno, a revolta exprime o imprevisto dos que suportam a
usurpação do tempo e do espaço pelos que dirigem a ordem das coisas. Ela
ativa uma ética da deserção que, à partir de um evento dado pode produzir
uma densidade inédita do tempo.
(3)
Enfim e, em suma: A revolta é o aparecimento no
espaço de um tempo que destrói a lógica fatal dos encadeamentos do kronos.
Ela é a inovação de uma outra declinação da temporalidade, a cristalização de
uma lacuna política no sistema (dos) que, pondo mãos à obra (a vida enquanto tal), a fazem (economicamente), frutificar!
(4)
Eis porque, se nos afigura, assaz pertinente
e relevante, estudar as avisadas teses do filósofo alemão, WALTER
BENJAMIM (1892-1940) “Acerca do conceito
de História”, pois que, constituem um indispensável
banco de ensaio de uma compreensão
ontológico-política da revolta. Com efeito, a concepção da temporalidade política da lavra
de BENJAMIM (em particular), desempenha um papel
determinante na lógica do ser-revoltante.
Subscrever:
Mensagens (Atom)