A Guiné-Bissau volta a dar sinais de vida, digo, de morte.
O habitual, afinal...
Já estranhávamos tanta normalidade desde há longuíssimos três meses a esta parte.
segunda-feira, 31 de outubro de 2005
domingo, 30 de outubro de 2005
BOA NOITE
E não se esqueçam de atrasar os relógios.
DE UMA NOITE DE TEMPESTADE
A noite, agitada de crescentes tempestades,
como se torna subitamente imensa -,
como se habitualmente estivesse recolhida
nas ínfimas dobras do tempo.
Não acaba onde as estrelas tentam detê-la
nem começa no meio da floresta,
nem no meu semblante
nem na tua forma.
Os candeeiros balbuciam e não sabem:
mentimos luz?
É a noite a única realidade
desde há milhares de anos...
(Rainer Maria Rilke)
DE UMA NOITE DE TEMPESTADE
A noite, agitada de crescentes tempestades,
como se torna subitamente imensa -,
como se habitualmente estivesse recolhida
nas ínfimas dobras do tempo.
Não acaba onde as estrelas tentam detê-la
nem começa no meio da floresta,
nem no meu semblante
nem na tua forma.
Os candeeiros balbuciam e não sabem:
mentimos luz?
É a noite a única realidade
desde há milhares de anos...
(Rainer Maria Rilke)
sábado, 29 de outubro de 2005
ACONTECEU O INIMAGINÁVEL
O Hospital de S. Francisco Xavier (um hospital central da capital de Portugal) fez publicar, nesta última segunda-feira, nos jornais, um anúncio pedindo «médicos especialistas em Obstetrícia/Ginecologia» para trabalharem em regime de «Contrato Individual de Trabalho na modalidade de 35 horas semanais».
Tiveram o cuidado de não dizerem quantos médicos pretendem contratar e, sobretudo, abstiveram-se de publicitar quanto pretendem pagar a cada um deles.
Mas, apesar disso, ou muito nos enganamos, ou esse anúncio vai ficar sem uma única resposta.
Este é um acontecimento inimaginável há bem poucos anos atrás em que os médicos, às vezes, chegavam ao extremo de recorrerem aos tribunais para disputarem entre si um lugar posto a concurso. E também é inimaginável que o próprio anúncio pudesse acontecer no passado.
Longe vai o tempo em que era prestigiante para um médico pertencer ao “quadro de um Hospital Central”, ou ser, simplesmente, Interno de um desses hospitais.
E o anúncio em causa é ainda menos motivador em termos de pretígio, pois, não oferece sequer um lugar de Interno, quanto mais um lugar no “quadro” daquele hospital.
É um anúncio que pretende recrutar uma espécie de empregada doméstica a prazo - um médico com contrato precário de alguns meses, renovável.
E se há médicos (há, mas poucos) que ainda aceitam esse tipo de contrato, a tendência é para que cada vez menos o façam, pois, ganha-se hoje, no privado, em uma semana de cinco dias de trabalho (sem se fazer qualquer serviço de urgência), mais do dobro do que se ganha num hospital em um mês de trabalho fazendo, ainda por cima, quatro serviços de urgência de 12 horas de duração (integrados nas tais 35 horas de que fala o anúncio), mais um de 24 horas ao fim de semana.
Como poderemos constatar dentro de pouco tempo, para nossa infelicidade, a coisa vai ficar mesmo muito preta para os lados dos hospitais, no que ao número de médicos diz respeito.
E não se pense que o solução virá do estrangeiro. Esta é uma tonteria que de vez em quando é dita por alguém; já se publicaram anúncios no estrangeiro pedindo médicos e nem por isso vieram.
Só quem nunca emigrou é que pensa que é fácil fazer desenraizar um cidadão da sua pátria para ir trabalhar a pataco noutro lado qualquer.
A COISA ESTÁ MEMSO PRETA, acreditem!
quinta-feira, 27 de outubro de 2005
EU APOIO A GREVE DOS JUIZES
Porque quando os juízes dizem:
- nós somos um órgão de soberania e queremos tratamento diferenciado -
o Governo responde:
- vocês são funcionários públicos e como tal devem ser tratados -;
Porque quando os juízes dizem:
- nós vamos fazer greve -
o Governo responde:
- Vocês não podem fazer greve porque são um órgão de soberania -.
É por isso que apoio a greve dos juízes:
Porque não se pode tratar um órgão de soberania como um simples grupo de funcionários públicos - porque isso é nivelar por baixo;
E não se pode pretender que quem é tratado como funcionário público se comporte como órgão de soberania.
- nós somos um órgão de soberania e queremos tratamento diferenciado -
o Governo responde:
- vocês são funcionários públicos e como tal devem ser tratados -;
Porque quando os juízes dizem:
- nós vamos fazer greve -
o Governo responde:
- Vocês não podem fazer greve porque são um órgão de soberania -.
É por isso que apoio a greve dos juízes:
Porque não se pode tratar um órgão de soberania como um simples grupo de funcionários públicos - porque isso é nivelar por baixo;
E não se pode pretender que quem é tratado como funcionário público se comporte como órgão de soberania.
quarta-feira, 26 de outubro de 2005
COMO LIXAR O ZÉ
Parece que, finalmente, a realidade se está a impor à incompetência, à fantasia e à demagogia de muitos governantes deste País.
À incompetência daqueles que tinham o dever de saber que, no domínio da Saúde, quanto mais se trabalha e se produz - maior é a despesa do Estado;
À fantasia daqueles que julgavam que seria possível combater listas de espera cirúrgicas e de consultas de especialidade - baixando custos e cortando nos orçamentos dos hospitais;
À demagogia daqueles que pretenderam, e ainda pretendem, convencer o Zé Povinho de que a despesa da Saúde só é tamanha porque os mandriões dos médicos e dos enfermeiros só se limitam a ganhar o ordenado sem nada produzirem.
Ao que se diz nos mentideros políticos de Lisboa, parece que o Governo acordou para a realidade e já quer – sabem o quê? – já quer que se produza menos nos hospitais; que se gaste menos: consumindo menos, diagnosticando menos, tratando menos.
Para já é o que se diz nos mentideros; mas... não costuma haver fumo sem fogo.
A ser assim, no fundo, o Governo vai querer é que os médicos finjam que os doentes não estão doentes e passem a mandá-los para casa entretidos com dois comprimidos de Aspirina e um frasco de água de malvas.
Estamos acostumados a que em Portugal as modas, as correntes filosóficas, as novidades, o progresso, etc., só cheguem passadas décadas da sua vigência no estrangeiro.
Ora bem, se os políticos e governantes portugueses amam tanto o liberalismo económico e pretendem, por isso, extinguir o Estado-previdência - o que deveriam ter feito, em primeiro lugar, desde há umas duas décadas, era o seguinte:
olharem bem para os Estados Unidos para verificarem:
- primeiro, que os maiores aliados das companhias seguradoras (e do próprio Estado americano) são as associações dos médicos;
- e segundo, que só com um relacionamento privilegiado entre as seguradoras, o Estado e as associações dos médicos é possível poupar nos gastos da Saúde...
... e lixar o Zé Povinho.
Mas, em Portugal, o que se pretendeu, e se pretende ainda, é:
lixar o Zé Povinho, lixando, de passagem, tudo e todos: incluindo médicos e enfermeiros.
Assim não dá. Porque nunca deu em lado nenhum.
Meus caros senhores políticos e senhores governantes: não se consegue lixar o Zé Povinho, lixando tudo e todos ao mesmo tempo.
Por isso, será que vem aí uma santa aliança qualquer contra o Zé Povinho?
Aguardamos, atentos e intrigados.
À incompetência daqueles que tinham o dever de saber que, no domínio da Saúde, quanto mais se trabalha e se produz - maior é a despesa do Estado;
À fantasia daqueles que julgavam que seria possível combater listas de espera cirúrgicas e de consultas de especialidade - baixando custos e cortando nos orçamentos dos hospitais;
À demagogia daqueles que pretenderam, e ainda pretendem, convencer o Zé Povinho de que a despesa da Saúde só é tamanha porque os mandriões dos médicos e dos enfermeiros só se limitam a ganhar o ordenado sem nada produzirem.
Ao que se diz nos mentideros políticos de Lisboa, parece que o Governo acordou para a realidade e já quer – sabem o quê? – já quer que se produza menos nos hospitais; que se gaste menos: consumindo menos, diagnosticando menos, tratando menos.
Para já é o que se diz nos mentideros; mas... não costuma haver fumo sem fogo.
A ser assim, no fundo, o Governo vai querer é que os médicos finjam que os doentes não estão doentes e passem a mandá-los para casa entretidos com dois comprimidos de Aspirina e um frasco de água de malvas.
Estamos acostumados a que em Portugal as modas, as correntes filosóficas, as novidades, o progresso, etc., só cheguem passadas décadas da sua vigência no estrangeiro.
Ora bem, se os políticos e governantes portugueses amam tanto o liberalismo económico e pretendem, por isso, extinguir o Estado-previdência - o que deveriam ter feito, em primeiro lugar, desde há umas duas décadas, era o seguinte:
olharem bem para os Estados Unidos para verificarem:
- primeiro, que os maiores aliados das companhias seguradoras (e do próprio Estado americano) são as associações dos médicos;
- e segundo, que só com um relacionamento privilegiado entre as seguradoras, o Estado e as associações dos médicos é possível poupar nos gastos da Saúde...
... e lixar o Zé Povinho.
Mas, em Portugal, o que se pretendeu, e se pretende ainda, é:
lixar o Zé Povinho, lixando, de passagem, tudo e todos: incluindo médicos e enfermeiros.
Assim não dá. Porque nunca deu em lado nenhum.
Meus caros senhores políticos e senhores governantes: não se consegue lixar o Zé Povinho, lixando tudo e todos ao mesmo tempo.
Por isso, será que vem aí uma santa aliança qualquer contra o Zé Povinho?
Aguardamos, atentos e intrigados.
sábado, 22 de outubro de 2005
BOM DIA
DIA DE OUTONO
Senhor: é tempo. O Verão foi muito longo.
Lança a tua sombra sobre os relógios de sol
e solta os ventos sobre os campos.
Ordena aos últimos frutos que amadureçam;
dá-lhes ainda dois dias meridionais,
apressa-os para a plenitude e verte
a última doçura no vinho pesado.
Quem agora não tem casa, já não vai construí-la.
Quem agora está só, assim ficará por muito tempo,
velará, lerá, escreverá longas cartas
e vagueará inquieto pelas alamedas acima e abaixo,
quando caírem as folhas.
(Rainer Maria Rilke)
Senhor: é tempo. O Verão foi muito longo.
Lança a tua sombra sobre os relógios de sol
e solta os ventos sobre os campos.
Ordena aos últimos frutos que amadureçam;
dá-lhes ainda dois dias meridionais,
apressa-os para a plenitude e verte
a última doçura no vinho pesado.
Quem agora não tem casa, já não vai construí-la.
Quem agora está só, assim ficará por muito tempo,
velará, lerá, escreverá longas cartas
e vagueará inquieto pelas alamedas acima e abaixo,
quando caírem as folhas.
(Rainer Maria Rilke)
quinta-feira, 20 de outubro de 2005
SIRVAM-SE À VONTADE
Natália Correia disse certa vez que a poesia era «para comer».
Talvez estivesse a pensar na poesia de Rainer Maria Rilke.
Substancial como sempre:
SOLIDÃO
A solidão é como uma chuva.
Ergue-se do mar ao encontro das noites;
de planícies distantes e remotas
sobe ao céu, que sempre a guarda.
E do céu tomba sobre a cidade.
Cai como chuva nas horas ambíguas,
quando todas as vielas se voltam para a manhã,
e quando os corpos, que nada encontraram,
desiludidos e tristes se separam;
e quando aqueles que se odeiam
têm de dormir juntos na mesma cama:
então, a solidão vai com os rios...
Talvez estivesse a pensar na poesia de Rainer Maria Rilke.
Substancial como sempre:
SOLIDÃO
A solidão é como uma chuva.
Ergue-se do mar ao encontro das noites;
de planícies distantes e remotas
sobe ao céu, que sempre a guarda.
E do céu tomba sobre a cidade.
Cai como chuva nas horas ambíguas,
quando todas as vielas se voltam para a manhã,
e quando os corpos, que nada encontraram,
desiludidos e tristes se separam;
e quando aqueles que se odeiam
têm de dormir juntos na mesma cama:
então, a solidão vai com os rios...
domingo, 16 de outubro de 2005
A ÁGUA E O AZEITE
F. C. PORTO-0 BENFICA-2
Gostei que a equipa do simpático, competente e urbano, Ronald Koeman, tivesse batido de forma tão categórica a equipa do auto-suficiente, ingénuo e suicida, Co Adriaanse.
Ficou mais uma vez provado que, em situações não viciadas, a inteligência e o conhecimento levam sempre a melhor sobre a prosápia, a incompetência e o autismo.
José Peseiro devia, também ele, tirar ilações sobre o que se passou ontem no Porto.
E pedir a demissão do cargo que ocupa no Sporting.
Parabéns aos lampiões de uma figa.
Gostei que a equipa do simpático, competente e urbano, Ronald Koeman, tivesse batido de forma tão categórica a equipa do auto-suficiente, ingénuo e suicida, Co Adriaanse.
Ficou mais uma vez provado que, em situações não viciadas, a inteligência e o conhecimento levam sempre a melhor sobre a prosápia, a incompetência e o autismo.
José Peseiro devia, também ele, tirar ilações sobre o que se passou ontem no Porto.
E pedir a demissão do cargo que ocupa no Sporting.
Parabéns aos lampiões de uma figa.
domingo, 9 de outubro de 2005
DEVER CÍVICO (NÃO) CUMPRIDO
Eis o meu voto caindo na urna.
Editado às 19:14PM para acrescentar o título e a legenda.
sábado, 8 de outubro de 2005
CANTANDO A MULHER
Ouvi hoje na Antena 2 da RDP um poema de Vinicius de Moraes cantando a Mulher.
Não resisti a colocá-lo em O Baú de Salmoura.
Se gosta da poesia de Vinicius, dê um salto ao Baú e delicie-se por um bocadinho.
ALTA TRAIÇÃO
Eu era amigo do casal.
Ele tinha uma namorada que engravidou.
Perguntou-me se eu lhe podia indicar uma clínica em Espanha onde a miúda pudesse fazer o aborto.
Eu indiquei-lhe a clínica onde o aborto foi realizado.
Ela soube o que se passara com a namorada do marido.
E soube que fora eu a indicar a clínica.
Então, por isso, ela cortou relações comigo.
Mas não cortou relações com o marido.
O marido que tinha a namorada.
O marido que engravidara a namorada.
O marido que me perguntou pela clínica.
O marido que levou a namorada à clínica.
O marido que pagou o aborto.
O marido que continua com a namorada.
Com ele, ela não cortou relações.
Comigo é que ela cortou relações.
Ele tinha uma namorada que engravidou.
Perguntou-me se eu lhe podia indicar uma clínica em Espanha onde a miúda pudesse fazer o aborto.
Eu indiquei-lhe a clínica onde o aborto foi realizado.
Ela soube o que se passara com a namorada do marido.
E soube que fora eu a indicar a clínica.
Então, por isso, ela cortou relações comigo.
Mas não cortou relações com o marido.
O marido que tinha a namorada.
O marido que engravidara a namorada.
O marido que me perguntou pela clínica.
O marido que levou a namorada à clínica.
O marido que pagou o aborto.
O marido que continua com a namorada.
Com ele, ela não cortou relações.
Comigo é que ela cortou relações.
sexta-feira, 7 de outubro de 2005
CHAPEAU PARA HENRIQUE SILVEIRA
Henrique Silveira surpreendeu-me, hoje, com esta posta radical que, no meu entender, ilustra claramente a crise de Estado que o País inegavelmente atravessa neste momento histórico de dúvidas e incertezas.
Eu digo que me surpreendeu, não porque não o considerasse um sagaz examinador da conjuntura e um sólido conhecedor da História Pátria;
surpreendeu-me é pela radicalidade da linguagem empregue, agora, na escalpelização da situação actual de Portugal.
Mas devo dizer que essa radicalidade me merece toda a compreensão, pois, creio que Portugal chegou ao ponto em que os paninhos quentes - não só não resolvem nada, como ainda, mais facilmente, contribuem para a morte do moribundo.
Os meus parabéns pela prosa!
O meu Viva! pela coragem de se expor a este nível.
Eu digo que me surpreendeu, não porque não o considerasse um sagaz examinador da conjuntura e um sólido conhecedor da História Pátria;
surpreendeu-me é pela radicalidade da linguagem empregue, agora, na escalpelização da situação actual de Portugal.
Mas devo dizer que essa radicalidade me merece toda a compreensão, pois, creio que Portugal chegou ao ponto em que os paninhos quentes - não só não resolvem nada, como ainda, mais facilmente, contribuem para a morte do moribundo.
Os meus parabéns pela prosa!
O meu Viva! pela coragem de se expor a este nível.
domingo, 2 de outubro de 2005
PAÇOS DE FERREIRA-3 SPORTING-0
O jogo acabou há bem pouco.
Interrogado sobre o mesmo, o Mongolóide que todos nós conhecemos voltou a dizer:
«Fomos infelizes». E acrescentou: «Estamos tristes».
Mas o pior é isto: esse atrasado mental reconhece todos os defeitos da equipa coxa que ele próprio armou (e devia ter armado de outra forma); reconhece as falhas dos jogadores; mas nunca por nunca reconhece a sua própria incapacidade e incompetência.
É claro que tem de haver alguém que lhe diga isso e lhe mostre a porta da rua.
Interrogado sobre o mesmo, o Mongolóide que todos nós conhecemos voltou a dizer:
«Fomos infelizes». E acrescentou: «Estamos tristes».
Mas o pior é isto: esse atrasado mental reconhece todos os defeitos da equipa coxa que ele próprio armou (e devia ter armado de outra forma); reconhece as falhas dos jogadores; mas nunca por nunca reconhece a sua própria incapacidade e incompetência.
É claro que tem de haver alguém que lhe diga isso e lhe mostre a porta da rua.
UI, (UI-UI), (UI-UI)
Lê-se hoje no jornal O Jogo que a SAD do Sporting se prepara para contratar José Couceiro para substituir o atrasado mental do Peseiro no cargo de treinador da equipa principal de futebol.
Quer dizer: sai um José Mongolóide e entra um José Sabichão sem quaisquer provas dadas como treinador de futebol, seja onde for.
Oh sorte malvada!
Oh triste sina!
Quem nos acode?!
Quem nos livra destes Josés?!
Quer dizer: sai um José Mongolóide e entra um José Sabichão sem quaisquer provas dadas como treinador de futebol, seja onde for.
Oh sorte malvada!
Oh triste sina!
Quem nos acode?!
Quem nos livra destes Josés?!
sábado, 1 de outubro de 2005
VOLTA PETER SCHMEICHEL!
A indignação toma conta da família sportinguista que já não tem mais paciência para aturar Peseiro e Dias da Cunha .
José Peseiro está quase na rua. Mas falta o quase.
É que com o gago, Dias da Cunha, como presidente, nunca se sabe: só quando mesmo for anunciada oficialmente pelo clube a sua saída é que teremos a certeza que o cancro do Sporting foi finalmente extirpado.
Mas urge também contratar um guarda-redes de categoria.
Como eu já dissera - se Ricardo não serve, também não é Nelson a solução do problema. Aliás, viu-se contra os suecos: Nelson tem o defeito que eu lhe apontara aqui: hesita muito e tem saídas em falso, ficando por vezes a meio da viagem, comprometendo irremediavelmente a defesa com isso.
Volta Peter Schmeichel!
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