OU O REBENTAMENTO DA “CORDA”
QUE NEM A PRESIDÊNCIA DA UE EVITOUFinalmente aparece
uma sondagem que reflecte aquilo que a maioria dos portugueses sente no dia-a-dia perante o ataque desenfreado do Governo aos funcionários públicos, aos juízes, aos professores, aos médicos, aos enfermeiros, aos contribuintes,
aos reformados,
aos deficientes,
aos doentes, aos sindicatos, A QUASE TODOS OS PORTUGUESES, AFINAL:
As intenções de voto no Partido Socialista caem da maioria absoluta para um escasso ponto percentual sobre o PSD.
Já se tornava estranhíssimo que com todo o descontentamento manifestado quotidianamente ― a toda a hora ― pelos portugueses face à governação socialista, as sondagens continuassem a dar resultados altamente favoráveis ao Governo e ao PS como se essas sondagens fossem realizadas no Largo do Rato ou noutro planeta qualquer; ou então como se os portugueses tivessem todos perdido colectivamente o juízo e merecessem internamento em campos psiquiátricos.
Muitas pessoas me disseram várias vezes, perante a publicitação de resultados de sondagens altamente favoráveis ao Governo, que achavam que se tratava de desinformação e propaganda pois não se acreditava que a realidade do país, coisa que a maioria dos portugueses conhece na pele, não se traduzisse de forma negativa para o Governo nas sondagens .
«Há marosca nas sondagens», disse-me certo dia um amigo.
Pois hoje divulgou a TSF e escreveu o Diário Digital
esta notícia:
«Dados do barómetro DN/TSF/Marketest indicam que os socialistas registam 36,9 por cento das intenções de voto, enquanto o PSD recolhe 35,9, naquele que é quase o seu melhor resultado dos últimos dois anos.»
«Para que este resultado fosse possível, o PSD conseguiu uma subida de oito pontos percentuais, num estudo realizado após a eleição de Luís Filipe Menezes como presidente do partido, enquanto o PS caiu quase cinco pontos.»Finalmente parece que a verdade se impôs a ponto de não mais ser possível encobri-la aos olhos de todos. Já se tornava estranho, escandaloso e incompreensível que se mantivesse o apoio maioritário a um Governo que inaugurou a fórmula de
GOVERNAR CONTRA (contra tudo e contra todos), pensando autistamente que é possível ganhar jogos diminuindo salários, maltratando os jogadores, ameaçando-os de expulsão e ameaçando extinguir o clube.
Chegou-se ao ponto de não se saber a favor de quem, afinal, governa o PS.
Pois parece haver um Governo de Portugal... contra os portugueses.
Isto é uma aberração. Que as sondagens não podiam deixar de reflectir.
E ei-las aí!
Mas não nos iludamos: se o PSD ganhar umas eleições fará ainda pior do que está a fazer o PS; daí a perigosidade em que se vive.