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O que o homem disse no primeiro quarto de hora da entrevista chega para perceber que se o PSD (dele e de Santana Lopes) tomasse conta do poder em Portugal
― iria f.... esta m.... toda.
― Sem apelo nem agravo.
Seria certamente mais um período de desvario e de experimentalismo político de alto risco (a modos do que se assistiu já com Santana Lopes) que colocaria o país à beira do, senão mesmo no abismo.
Há que travar este homem que demagogicamente pede o apoio de todos os deserdados do socialismo socrático, mas que na sua acção os desgraçaria ainda mais, ao mesmo tempo que produziria novos desgraçados dentre os que estão hoje a escapar à razia socialista na administração pública, na saúde e na educação, por exemplo, para só referir as áreas mais afectadas.
Com Sócrates caminha-se para o inferno a passos largos; com Meneses seria o despenhamento imediato no abismo.
Razão teve (uma vez mais) Mário Soares quando disse: «a eleição de Meneses foi uma desgraça para o PSD». Pois é, e esperemos que seja mesmo apenas para o PSD
É por isso que actualmente o melhor conselho que se pode dar aos jovens é este: façam os vossos cursos e depois pirem-se daqui enquanto é tempo. Não se casem para já; não tenham filhos; não comprem casa ou outros bens a crédito. Emigrem, não tenham medo de o fazer, que lá fora ainda podem ser gente e viver uma vida digna.
É que hoje já não há políticos (e forças políticas organizadas ― partidos políticos) onde pontifiquem homens e mulheres de visão e com verdadeiro sentido de Serviço Público, capazes de (muitas vezes com sacrifício pessoal) trabalharem em prol de todos os portugueses. Hoje há o que se vê e que abstenho de qualificar pois sei que todo e qualquer português que se preze tem ideias claras sobre isso.