Há pelo “país intelectual” inteiro um furor desmesurado à volta do pianista Domingos António, um “coitadinho” que Duarte Lima terá descoberto nos confins de Trás Os Montes a tocar piano no tampo de uma mesa por não dispor do instrumento para exercitar os seus magníficos dedos.
Vai daí, Duarte Lima moveu mundos e fundos para apoiar o desgraçado pianista que actualmente aparece em tudo quando é lado a dar recitais que extasiam plateias inteiras de embasbacados melómanos(?) nacionais.
As notícias - nos jornais, rádio e televisão - têm sido frequentes e laudatórias.
Ainda ontem, no programa “Contraditório” da Antena 1 da RDP, Carlos Magno teceu um rasgadíssimo elogio ao pianista que, no meu entender, terá sido colocado em pé de igualdade (senão mais acima) de Maria João Pires, Adriano Jordão, Pedro Burmester e muitos outros músicos consagrados.
Como não percebo nada de música - para aprender alguma coisa costumo ler crítica musical escrita por gente tida por séria, honesta, conhecedora e competente -.
E foi ao ler (como faço sempre todos os dias) o blogue Crítico Musical, de Henrique Silveira, que encontrei um texto que (mais uma vez no meu entender) vem relativizar as qualidades do pianista “coitadinho” e explicar a génese do fenómeno mediático que o tem acompanhado desde que Duarte Lima fez a tal viagem a Trás Os Montes e o descobriu naquele exercício impossível de tocador de tampo de mesa.
Henrique Silveira não esteve com meias medidas e escreveu assim sobre Domingos António:
«Além de ter escutado Domingos António duas vezes em concerto veio-me parar às mãos o CD do mesmo jovem. Devo dizer que já fiquei de cabelos em pé anteriormente, de modo que não foi surpresa a má qualidade interpretativa e a percepção do longo caminho que Domingos António terá de percorrer para se tornar num pianista de nível elevado, ou mesmo de nível médio.»
Se se interessa por estas coisas: leia aqui o texto todo de Henrique Silveira
sábado, 26 de novembro de 2005
quinta-feira, 24 de novembro de 2005
DA FIABILIDADE DAS SONDAGENS
Ontem a TSF noticiava: «Cavaco Silva ganha à primeira volta com 57% dos votos».
Hoje é o Diário de Notícias que noticia: «Cavaco Silva perde terreno», só recolhe 44% das intenções de voto .
Esta é a realidade das sondagens em Portugal – há-as para todos os gostos e para todos os fins; que cada um escolha a que mais lhe agradar.
É por isso mesmo que não vale a pena colaborar com as empresas de sondagens. Se e quando lhe telefonarem a fazer inquéritos, mande-lhes dar uma volta ao bilhar grande. É que elas dão os verdadeiros números a quem lhes encomenda as sondagens, e dão-nos (a nós, seres manipuláveis) os números da mentira que convém ao “encomendador”.
Vão brincar mas é com a madrinha torta delas.
Hoje é o Diário de Notícias que noticia: «Cavaco Silva perde terreno», só recolhe 44% das intenções de voto .
Esta é a realidade das sondagens em Portugal – há-as para todos os gostos e para todos os fins; que cada um escolha a que mais lhe agradar.
É por isso mesmo que não vale a pena colaborar com as empresas de sondagens. Se e quando lhe telefonarem a fazer inquéritos, mande-lhes dar uma volta ao bilhar grande. É que elas dão os verdadeiros números a quem lhes encomenda as sondagens, e dão-nos (a nós, seres manipuláveis) os números da mentira que convém ao “encomendador”.
Vão brincar mas é com a madrinha torta delas.
domingo, 20 de novembro de 2005
EU VOYEUR ME CONFESSO
A Margarida (que é a Pokas, e é a Alentejoka) é uma exibicionista com alguma classe, muito charme e carradas de sensualidade. E eu que sou um voyeur inveterado - mas exigente e nada exclusivista - ao apanhá-la em poses como esta, por exemplo, não poderia deixar de partilhar o acontecimento convosco.
Não há dúvidas, creio eu, de que a miúda é dona de um “rabioske” mimoso, bastante convidativo; e de que trata esse seu valioso jardim das delícias com todo o esmero que aqui se pode constatar.
Se você gosta, como eu, de espreitar pelo buraco da fechadura, não perca tempo e vá já visitar a Pokas. Veja primeiro aqui, aqui, e aqui, e depois decida-se por uma visita mais prolongada.
Comente as fotos, se quiser; atire-se de cabeça se for suficientemente parvo para o fazer.
Mas se se acha um observador crítico com alguma capacidade de análise psicológica, então leia os comentários deixados por outros e reconheça mais uma vez a crua natureza frágil dos homens. De certos homens, claro – você não!, que ideia!
Tenha um bom domingo.
Não há dúvidas, creio eu, de que a miúda é dona de um “rabioske” mimoso, bastante convidativo; e de que trata esse seu valioso jardim das delícias com todo o esmero que aqui se pode constatar.
Se você gosta, como eu, de espreitar pelo buraco da fechadura, não perca tempo e vá já visitar a Pokas. Veja primeiro aqui, aqui, e aqui, e depois decida-se por uma visita mais prolongada.
Comente as fotos, se quiser; atire-se de cabeça se for suficientemente parvo para o fazer.
Mas se se acha um observador crítico com alguma capacidade de análise psicológica, então leia os comentários deixados por outros e reconheça mais uma vez a crua natureza frágil dos homens. De certos homens, claro – você não!, que ideia!
Tenha um bom domingo.
sábado, 19 de novembro de 2005
GOVERNO MULTIPLICA OS PÃES
«No ano passado os professores faltaram a 9 milhões de horas de aula. Cada aluno perdeu em média 3 horas de aulas por semana.»
O fenómeno aconteceu da seguinte forma:
Um professor faltou a uma aula de 1 hora de duração a uma turma de 20 alunos;
Sendo assim: cada aluno ficou sem 1 hora de aula;
Logo: 20 alunos ficaram sem 20 horas de aulas;
Conclusão: o professor faltou a 20 horas de aulas.
É assim que se transforma 1 em 20.
E o pagode, enganado, engole a patranha, aplaude o Governo e enxota os professores madraços...
Pois que... «pimenta no olho do vizinho é refresco».
Até ao dia em que o mesmo Governo habilidoso, ou algum patrão chico-esperto que aprende depressa, resolva inventar outra patranha semelhante que lixe, desta vez... o pagode.
Nessa altura, por certo, ouvir-se-á: ajudem-me! aqui d’el rei que me estão a f....!
O fenómeno aconteceu da seguinte forma:
Um professor faltou a uma aula de 1 hora de duração a uma turma de 20 alunos;
Sendo assim: cada aluno ficou sem 1 hora de aula;
Logo: 20 alunos ficaram sem 20 horas de aulas;
Conclusão: o professor faltou a 20 horas de aulas.
É assim que se transforma 1 em 20.
E o pagode, enganado, engole a patranha, aplaude o Governo e enxota os professores madraços...
Pois que... «pimenta no olho do vizinho é refresco».
Até ao dia em que o mesmo Governo habilidoso, ou algum patrão chico-esperto que aprende depressa, resolva inventar outra patranha semelhante que lixe, desta vez... o pagode.
Nessa altura, por certo, ouvir-se-á: ajudem-me! aqui d’el rei que me estão a f....!
segunda-feira, 14 de novembro de 2005
BOM DIA
Recebi de Carlos Fonseca, Titá, uma sentença de Buda que transcrevo com gosto:
Certa vez perguntaram a Buda:
«O que mais te surpreende na HUMANIDADE?»
E ele respondeu:
«OS HOMENS.
Porque perdem a saúde para juntar dinheiro,
depois perdem dinheiro para recuperarem a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do
presente de tal forma que acabam por não viver nem o
presente nem o futuro, e vivem como se nunca fossem morrer e
morrem como se nunca tivessem vivido!»
Certa vez perguntaram a Buda:
«O que mais te surpreende na HUMANIDADE?»
E ele respondeu:
«OS HOMENS.
Porque perdem a saúde para juntar dinheiro,
depois perdem dinheiro para recuperarem a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do
presente de tal forma que acabam por não viver nem o
presente nem o futuro, e vivem como se nunca fossem morrer e
morrem como se nunca tivessem vivido!»
domingo, 13 de novembro de 2005
O C… E AS CALÇAS
SERÁ QUE A VIOLÊNCIA EM FRANÇA INTERESSA A CABO VERDE?
Para já assistimos de cadeirão à violência que assola e se alastra em França.
Mas a Europa está preocupada pois parece que a coisa é séria e ameaça atingir outros países. A Alemanha, por exemplo, começou já a discutir uma nova política de integração dos imigrantes.
As causas dos problemas de base destes acontecimentos são múltiplas e algumas delas bem velhinhas; mas ao que parece a espoleta que veio incendiar tudo chamar-se-á “globalização”.
Com as dificuldades económicas a aumentar; com os desafios comerciais impostos pela globalização dos mercados, a Europa (começando pela França) iniciou o processo de centrifugação dos imigrantes (magrebinos, sobretudo, para já).
Pelo andar previsível da carruagem da globalização, outras comunidades estrangeiras virão certamente a ser abrangidas.
Perante este cenário quero apenas perguntar:
Terá alguma importância pensar ainda a questão da “Integração de Cabo Verde na União Europeia”, ou estes problemas que (para já só em França) atingem os imigrantes são problemas que só acontecem aos outros e nunca por nunca baterão à porta dos cabo-verdianos emigrados, em geral, e do Governo de Cabo Verde, em particular?
Querem os inteligentes que defendem o isolamento de Cabo Verde em relação aos restantes países «neocolonialistas» e «fascistas» da Europa explicar-nos como é que se descalçará esta previsível e apertada bota se (e quando) o problema se colocar de forma dura e crua aos cabo-verdianos?
Haverá alguma «parceria» que nos valha, se (e quando) isso suceder?
Para já assistimos de cadeirão à violência que assola e se alastra em França.
Mas a Europa está preocupada pois parece que a coisa é séria e ameaça atingir outros países. A Alemanha, por exemplo, começou já a discutir uma nova política de integração dos imigrantes.
As causas dos problemas de base destes acontecimentos são múltiplas e algumas delas bem velhinhas; mas ao que parece a espoleta que veio incendiar tudo chamar-se-á “globalização”.
Com as dificuldades económicas a aumentar; com os desafios comerciais impostos pela globalização dos mercados, a Europa (começando pela França) iniciou o processo de centrifugação dos imigrantes (magrebinos, sobretudo, para já).
Pelo andar previsível da carruagem da globalização, outras comunidades estrangeiras virão certamente a ser abrangidas.
Perante este cenário quero apenas perguntar:
Terá alguma importância pensar ainda a questão da “Integração de Cabo Verde na União Europeia”, ou estes problemas que (para já só em França) atingem os imigrantes são problemas que só acontecem aos outros e nunca por nunca baterão à porta dos cabo-verdianos emigrados, em geral, e do Governo de Cabo Verde, em particular?
Querem os inteligentes que defendem o isolamento de Cabo Verde em relação aos restantes países «neocolonialistas» e «fascistas» da Europa explicar-nos como é que se descalçará esta previsível e apertada bota se (e quando) o problema se colocar de forma dura e crua aos cabo-verdianos?
Haverá alguma «parceria» que nos valha, se (e quando) isso suceder?
sábado, 12 de novembro de 2005
BOM DIA
NEM TUDO É MAU NA AMÉRICA
Para além da proverbial liberdade sexual das pródigas teenagers americanas, e da sólida e séria organização comercial – na América pode-se comprar de tudo, de olhos fechados, pois, o consumidor está protegido contra todas as possibilidades de fraudes e outras circunstâncias que o podem lesar – para além disso, dizíamos, a América é uma terra de bons escritores, de intelectuais de mentes desempoeiradas, com boas bases culturais, e nada deprimidos (excepção feita a Woody Allen) que, com alguma frequência, nos brindam com livros interessantíssimos e de fácil leitura (coisa um pouco difícil de encontrar aqui deste lado do Atlântico), livros que nos dispõem bem e nos fazem levar a vida com um sorriso nos lábios e, até, a pecar sem remorsos de qualquer espécie. Tal é a escrita de Anthony Bourdin.
Bem, talvez a escrita nem seja dele. Anthony Bourdin é um renomado cozinheiro nova-iorquino que poderá muito bem ter recorrido a algum dos muitos escritores desempregados e sem nome que pululam na América para o ajudar a escrever o livro que estou a ler. Mas, para o caso tanto faz, pois, o que estamos aqui a elogiar é a qualidade dos escritores americanos.
Atentemos numa passagem do livro em questão, que aborda de forma aparentemente ligeira e despretensiosa um tema tabu, um “assunto para esquecer” – as cruzadas empreendidas no passado pelas nações católicas contra os povos incréus e os hereges -.
Reza assim:
«Diz-se que os cruzados de antigamente costumavam parar na igreja do mosteiro da sua terra antes de ir para a guerra, onde podiam comprar indulgências. Era uma espécie de cartão de crédito seguro e garantido para o céu, imagino eu, e as negociações eram provavelmente assim:
- Abençoai-me pai, porque vou pecar. Estou disposto a violar, pilhar e desmembrar pelo caminho todo, através da Europa do Sul e Norte de África, pronunciar o nome do Senhor em vão, cometer sodomia com todos e mais alguns, saquear os lugares sagrados do Islão, matar mulheres e crianças e animais, deixando-os em pilhas fumegantes… como também, é claro, divertir-me com as habituais brincadeiras militares de tirar olhos, desmembrar inocentes, atirar os cães a um urso acorrentado e pegar fogo ao que calhar. Dada esta lista de pecados, padre, quanto é que me vai custar?
- Terá de ser um novo tecto para a sacristia, meu filho, talvez alguns tapetes para aqui. Ouvi dizer que fazem lindos tapetes para onde tu vais… e, digamos, quinze por cento do grosso como dízima?
- Negócio fechado.
- Vai em paz, meu filho.»
Se leu e não gostou, olhe: tome cicuta; ou então, leia o último Saramago.
Em alternativa, venha a Lisboa e faça um mergulho da Ponte 25 de Abril.
Para além da proverbial liberdade sexual das pródigas teenagers americanas, e da sólida e séria organização comercial – na América pode-se comprar de tudo, de olhos fechados, pois, o consumidor está protegido contra todas as possibilidades de fraudes e outras circunstâncias que o podem lesar – para além disso, dizíamos, a América é uma terra de bons escritores, de intelectuais de mentes desempoeiradas, com boas bases culturais, e nada deprimidos (excepção feita a Woody Allen) que, com alguma frequência, nos brindam com livros interessantíssimos e de fácil leitura (coisa um pouco difícil de encontrar aqui deste lado do Atlântico), livros que nos dispõem bem e nos fazem levar a vida com um sorriso nos lábios e, até, a pecar sem remorsos de qualquer espécie. Tal é a escrita de Anthony Bourdin.
Bem, talvez a escrita nem seja dele. Anthony Bourdin é um renomado cozinheiro nova-iorquino que poderá muito bem ter recorrido a algum dos muitos escritores desempregados e sem nome que pululam na América para o ajudar a escrever o livro que estou a ler. Mas, para o caso tanto faz, pois, o que estamos aqui a elogiar é a qualidade dos escritores americanos.
Atentemos numa passagem do livro em questão, que aborda de forma aparentemente ligeira e despretensiosa um tema tabu, um “assunto para esquecer” – as cruzadas empreendidas no passado pelas nações católicas contra os povos incréus e os hereges -.
Reza assim:
«Diz-se que os cruzados de antigamente costumavam parar na igreja do mosteiro da sua terra antes de ir para a guerra, onde podiam comprar indulgências. Era uma espécie de cartão de crédito seguro e garantido para o céu, imagino eu, e as negociações eram provavelmente assim:
- Abençoai-me pai, porque vou pecar. Estou disposto a violar, pilhar e desmembrar pelo caminho todo, através da Europa do Sul e Norte de África, pronunciar o nome do Senhor em vão, cometer sodomia com todos e mais alguns, saquear os lugares sagrados do Islão, matar mulheres e crianças e animais, deixando-os em pilhas fumegantes… como também, é claro, divertir-me com as habituais brincadeiras militares de tirar olhos, desmembrar inocentes, atirar os cães a um urso acorrentado e pegar fogo ao que calhar. Dada esta lista de pecados, padre, quanto é que me vai custar?
- Terá de ser um novo tecto para a sacristia, meu filho, talvez alguns tapetes para aqui. Ouvi dizer que fazem lindos tapetes para onde tu vais… e, digamos, quinze por cento do grosso como dízima?
- Negócio fechado.
- Vai em paz, meu filho.»
Se leu e não gostou, olhe: tome cicuta; ou então, leia o último Saramago.
Em alternativa, venha a Lisboa e faça um mergulho da Ponte 25 de Abril.
sábado, 5 de novembro de 2005
UMA QUESTÃO DE MASSA CINZENTA
Há um burlão de meia-tigela que desde há vários meses tem tentado fazer com que eu lhe abra a porta do meu computador pessoal para que algum comparsa seu me devasse a informação contida no disco duro e tente furtar-me dados que lhes permitam burlar terceiros em meu nome ou, pior ainda para mim, fazer alguma transferência do meu dinheiro depositado em bancos portugueses para a conta deles algures por essa América Latina fora.
Digo que esse burlão tem comparsas porque todos eles os têm e também porque lhe não reconheço inteligência suficiente para fazer esse tipo de "tarefas cibernáuticas" sozinho.
Pelo escrito fica claro que conheço muito bem a identidade e o modus operandi desse desgraçado que poderia ter sido gente e se perdeu no mundo do crime menor.
Teve tempo para se tornar um grande e sofisticado burlão e ladrão; mas não teve a inteligência e a “capacidade de trabalho” suficientes para atingir esse nível apreciável de sofisticação.
Depois de algumas décadas da “profissão” mantém-se ainda ao nível de um reles pilha-galinhas.
Costuma enviar-me, com alguma frequência, emails com remetentes fictícios, mas suficientemente sugestivos de qual a sua verdadeira origem pois que, sendo eu infinitamente mais inteligente do que ele, facilmente pude descobrir a verdadeira identidade do desgraçado, desde o primeiro momento.
Dei-lhe corda durante meses para ver até onde queria chegar. Confesso que fiquei desapontado pois o pilha-galinhas não fez qualquer tentativa com alto grau de sofisticação que me desse gozo desfazer: limitou-se a insistir em pedir-me que lhe abrisse a porta, lhe deixasse instalar-se no meu cadeirão, servir-se do meu computador e levar para casa (que não tem) o que bem lhe apetecesse.
Estive para lhe escrever directamente e dizer-lhe: ó pá, tu és um reles ladrãozinho de m…. a quem eu não importaria de dar uma esmola atendendo a que te conheço desde há muitas décadas e sei que vives na miséria e hás-de de morrer na valeta. Mas achei que o desgraçado não merecia esse tratamento e então resolvi pôr a coisa aqui no blogue pois haverá leitores meus a quem o pirata terá tentado enganar ou pensa tentar enganar proximamente.
Ponham-se a pau e descubram a careca desse bandidinho fogoso quando e se ele vos bater à porta.
Digo que esse burlão tem comparsas porque todos eles os têm e também porque lhe não reconheço inteligência suficiente para fazer esse tipo de "tarefas cibernáuticas" sozinho.
Pelo escrito fica claro que conheço muito bem a identidade e o modus operandi desse desgraçado que poderia ter sido gente e se perdeu no mundo do crime menor.
Teve tempo para se tornar um grande e sofisticado burlão e ladrão; mas não teve a inteligência e a “capacidade de trabalho” suficientes para atingir esse nível apreciável de sofisticação.
Depois de algumas décadas da “profissão” mantém-se ainda ao nível de um reles pilha-galinhas.
Costuma enviar-me, com alguma frequência, emails com remetentes fictícios, mas suficientemente sugestivos de qual a sua verdadeira origem pois que, sendo eu infinitamente mais inteligente do que ele, facilmente pude descobrir a verdadeira identidade do desgraçado, desde o primeiro momento.
Dei-lhe corda durante meses para ver até onde queria chegar. Confesso que fiquei desapontado pois o pilha-galinhas não fez qualquer tentativa com alto grau de sofisticação que me desse gozo desfazer: limitou-se a insistir em pedir-me que lhe abrisse a porta, lhe deixasse instalar-se no meu cadeirão, servir-se do meu computador e levar para casa (que não tem) o que bem lhe apetecesse.
Estive para lhe escrever directamente e dizer-lhe: ó pá, tu és um reles ladrãozinho de m…. a quem eu não importaria de dar uma esmola atendendo a que te conheço desde há muitas décadas e sei que vives na miséria e hás-de de morrer na valeta. Mas achei que o desgraçado não merecia esse tratamento e então resolvi pôr a coisa aqui no blogue pois haverá leitores meus a quem o pirata terá tentado enganar ou pensa tentar enganar proximamente.
Ponham-se a pau e descubram a careca desse bandidinho fogoso quando e se ele vos bater à porta.
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