Já nos questionaram algumas vezes porque é que insistimos tanto que o Presidente da República de Cabo Verde deve dizer alguma coisa sobre a proposta de integração de Cabo Verde na Europa.
Ora bem, o motivo por que insistimos neste ponto é considerarmos uma tomada de posição do Presidente como de muito interesse e de muita importância. Esse interesse e essa importância estribam no facto de uma palavra de um Presidente da República respeitado, como é Pedro Pires, servir - senão de farol - pelo menos como uma luz indicadora de que o assunto em questão é de grande relevância para o povo de Cabo Verde e merece ser encarado com toda a responsabilidade pelos cidadãos.
É que o não-envolvimento do Presidente nesta questão leva a que muitas pessoas pensem que se trata de mais uma questão política corriqueira e de mais um assunto para os opinantes habituais se entreterem a debater durante algum tempo.
Acresce que, como já dissemos antes aqui em baixo, trata-se de um assunto que implica, de forma incontornável, a Constituição da República de Cabo Verde - Constituição de que o Presidente da República é o primeiro e principal garante.
Daí a necessidade de sabermos a sua opinião.
Nós não temos dúvida de que essa opinião existe e está formada de há algum tempo a esta parte. E não ignoramos que a sua expressão pública levantará alguns demónios adormecidos na sociedade cabo-verdiana. Mas é bom que esses demónios se levantem para ficarmos a saber com clareza de que lado está o povo cabo-verdiano. Porque o mais importante é isto: saber de que lado está o povo.
É que os Governos e os Presidentes passam. Mas o povo fica sempre. E ele é que é o único e verdadeiro soberano.
Acresce ainda que um adiamento da tomada de posição do Presidente da República sobre o assunto enfraquecerá a expressão dessa mesma tomada de posição parecendo, depois, que vem a reboque desta ou daquela corrente de opinião dentre pelo menos duas que por certo se afirmarão futuramente.
Nós quereríamos ver em Pedro Pires um Presidente pautador da discussão e suscitador do debate e não um Presidente espectador e interveniente tardio.
Mas estes são os nossos desejos e as nossas opiniões. Infelizmente não influenciamos em nada o Comandante Pedro Pires. Ele tem os seus assessores e conselheiros. Por certo pessoas do mais alto gabarito que, com a sua importante opinião, o ajudam a agir ou a não agir – sempre nos supremos interesses da nação.
E por aqui nos ficamos, em definitivo, quanto a este pormenor de grande importância: não voltaremos a falar mais do Presidente da República de Cabo Verde no que diz respeito à proposta da integração do País na União Europeia.
Colocamos aqui um ponto final neste pormenor.
quinta-feira, 31 de março de 2005
A COISA JÁ MEXE. ALELUIA
Afinal sempre vamos tendo cada vez mais ecos e opiniões sobre a proposta de integração de Cabo verde na União Europeia.
Para já ficámos a saber que a presença do embaixador de Cabo Verde, Onésimo Silveira, na conferência em que Adriano Moreira apresentou publicamente a proposta é lida como um sinal do agrado com que o Governo de Cabo Verde recebeu aquela iniciativa.
Mas bom seria que, em vez de apenas “sinais” cuja leitura fica à responsabilidade de cada um, as autoridades de Cabo-verdianas assumissem uma posição clara que dissesse aos cidadãos o que realmente acham do que é proposto.
Ficam aqui alguns links para quem queira tomar conhecimento de uma parte do que se tem dito e escrito sobre este assunto – quer em Portugal, quer ainda em Cabo Verde.
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E este link que o Carlos Pires me mandou
Para já ficámos a saber que a presença do embaixador de Cabo Verde, Onésimo Silveira, na conferência em que Adriano Moreira apresentou publicamente a proposta é lida como um sinal do agrado com que o Governo de Cabo Verde recebeu aquela iniciativa.
Mas bom seria que, em vez de apenas “sinais” cuja leitura fica à responsabilidade de cada um, as autoridades de Cabo-verdianas assumissem uma posição clara que dissesse aos cidadãos o que realmente acham do que é proposto.
Ficam aqui alguns links para quem queira tomar conhecimento de uma parte do que se tem dito e escrito sobre este assunto – quer em Portugal, quer ainda em Cabo Verde.
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E este link que o Carlos Pires me mandou
terça-feira, 29 de março de 2005
EURO CABO VERDE (3)
Afinal desde o dia 16 passado já há quem tenha produzido ao menos um comentário (nesse caso, de apoio) sobre a proposta de Adriano Moreira. Trata-se de Ricardo Alves, no blogue Esquerda Republicana.
Isto significa que a roda já começou a mover-se. Pelo Menos aqui em Portugal.
Isto significa que a roda já começou a mover-se. Pelo Menos aqui em Portugal.
sexta-feira, 25 de março de 2005
DI BERBUM CADO FATUSÉS
Chegados que estamos a esta quadra da Páscoa lembro-me de quando ainda era criança e minha mãe me levava pela mão, no "Sábado de Aleluia", para assistir à "missa da ressurreição" de Cristo que se realizava na Igreja Matriz de S. Filipe, às 11 horas da manhã.
Lembro-me que me impressionava bastante todo aquele ambiente de luto em que se celebrava a missa; da semi-obscuridade da igreja imposta pelas portas fechadas e pelas janelas tapadas com cortinas pretas impenetráveis à luz.
Chegada a hora da ressurreição de Cristo caíam as cortinas das janelas e abriam-se as portas da igreja que era então completamente inundada, de repente, por faiscantes raios do radioso sol de Cabo Verde; soltavam-se pombas brancas que esvoaçavam pela nave da igreja pousando, instáveis, em qualquer saliência que encontrassem nas paredes. O coro entoava com alegria e fervor religioso o "Aleluia" e os corações dos fiéis enchiam-se de alegria.
Mas para mim esses tempos foram sol de pouca dura: poucos anos depois todo aquele encanto se perdeu pois a "missa da ressurreição" passou a ser celebrada à meia noite de sábado para domingo.
Ainda fui obrigado por minha mãe a assistir a essa missa durante os dois anos seguintes à sua passagem para missa nocturna. Minha mãe obrigava-me então a fazer um estágio pré-missa dormindo entre as nove as onze horas da noite. Às onze horas em ponto começava o meu suplício: era acordado por minha mãe que me conduzia, amparado, à casa de banho para que lavasse a cara com água fria e assim acordasse de vez; vestido a preceito eu era então arrastado pelas ruas até à Igreja Matriz; depois vinha a missa à qual eu assistia(?) cabeceando de sono, e às vezes dormitando mesmo, encostado a minha mãe. Quando chegava o momento da "ressurreição de Cristo" minha mãe sacudia-me para ter a certeza de que eu estava acordado e então assistíamos àquela cena triste do cair dos panos das janelas, continuando tudo às escuras como já estava, e assistindo ao voo desorientado de pombos assustados que batiam nas paredes sem saberem bem o que haviam de fazer nem onde poisar e muito menos porque haviam de voar àquela hora da noite. Cantava-se o "Aleluia" mas aquele cântico não jogava lá muito bem com aquele ambiente tão triste e deprimente.
Creio que esta foi a primeira razão por que eu me afastei da Igreja Católica. Outra razão para mim muito importante era a obrigatoriedade que havia de eu me confessar a padres mais pecadores do que eu, padres a quem eu já não reconhecia o direito de me perdoar, ainda por cima «em nome de Deus».
Depois também havia toda aquela história de a missa ser rezada em Latim e eu não perceber patavina daquela lengalenga enfadonha que durava a eternidade de uma hora ou mais. Às vezes a missa durava quase duas horas quando era "missa cantada" (havia então quem brincasse dizendo que se fosse missa assobiada talvez durasse menos).
E por falar em "Latim" - lembro-me de uma frase que o povo usava às vezes para fazer esconjuros: "Di Berbum cado fatusés". Só depois de já muito adulto vim a saber a origem dessa frase: "Et Verbum caro factum est" ("E o Verbo se fez carne").
Pois é! Se me perguntarem se amanhã vou à missa da ressurreição levam com esta resposta: Di Berbum cado fatusés!
Lembro-me que me impressionava bastante todo aquele ambiente de luto em que se celebrava a missa; da semi-obscuridade da igreja imposta pelas portas fechadas e pelas janelas tapadas com cortinas pretas impenetráveis à luz.
Chegada a hora da ressurreição de Cristo caíam as cortinas das janelas e abriam-se as portas da igreja que era então completamente inundada, de repente, por faiscantes raios do radioso sol de Cabo Verde; soltavam-se pombas brancas que esvoaçavam pela nave da igreja pousando, instáveis, em qualquer saliência que encontrassem nas paredes. O coro entoava com alegria e fervor religioso o "Aleluia" e os corações dos fiéis enchiam-se de alegria.
Mas para mim esses tempos foram sol de pouca dura: poucos anos depois todo aquele encanto se perdeu pois a "missa da ressurreição" passou a ser celebrada à meia noite de sábado para domingo.
Ainda fui obrigado por minha mãe a assistir a essa missa durante os dois anos seguintes à sua passagem para missa nocturna. Minha mãe obrigava-me então a fazer um estágio pré-missa dormindo entre as nove as onze horas da noite. Às onze horas em ponto começava o meu suplício: era acordado por minha mãe que me conduzia, amparado, à casa de banho para que lavasse a cara com água fria e assim acordasse de vez; vestido a preceito eu era então arrastado pelas ruas até à Igreja Matriz; depois vinha a missa à qual eu assistia(?) cabeceando de sono, e às vezes dormitando mesmo, encostado a minha mãe. Quando chegava o momento da "ressurreição de Cristo" minha mãe sacudia-me para ter a certeza de que eu estava acordado e então assistíamos àquela cena triste do cair dos panos das janelas, continuando tudo às escuras como já estava, e assistindo ao voo desorientado de pombos assustados que batiam nas paredes sem saberem bem o que haviam de fazer nem onde poisar e muito menos porque haviam de voar àquela hora da noite. Cantava-se o "Aleluia" mas aquele cântico não jogava lá muito bem com aquele ambiente tão triste e deprimente.
Creio que esta foi a primeira razão por que eu me afastei da Igreja Católica. Outra razão para mim muito importante era a obrigatoriedade que havia de eu me confessar a padres mais pecadores do que eu, padres a quem eu já não reconhecia o direito de me perdoar, ainda por cima «em nome de Deus».
Depois também havia toda aquela história de a missa ser rezada em Latim e eu não perceber patavina daquela lengalenga enfadonha que durava a eternidade de uma hora ou mais. Às vezes a missa durava quase duas horas quando era "missa cantada" (havia então quem brincasse dizendo que se fosse missa assobiada talvez durasse menos).
E por falar em "Latim" - lembro-me de uma frase que o povo usava às vezes para fazer esconjuros: "Di Berbum cado fatusés". Só depois de já muito adulto vim a saber a origem dessa frase: "Et Verbum caro factum est" ("E o Verbo se fez carne").
Pois é! Se me perguntarem se amanhã vou à missa da ressurreição levam com esta resposta: Di Berbum cado fatusés!
quarta-feira, 23 de março de 2005
DE OLHOS POSTOS NO PASSADO
Enquanto os Ministro dos Negócios Estrangeiros do Brasil, Angola e São Tomé, logo a seguir à posse do novo Governo de Portugal, se apressaram a convidar o seu homólogo português, Diogo Freitas do Amaral, a visitar os seus países;
enquanto em Portugal Adriano Moreira, Mário Soares, Silvino Silvério Marques, Diogo Freitas do Amaral e mais uns quantos portugueses se preocupam em discutir e propor a Integração de Cabo Verde na Europa;
o nosso Presidente da República, Comandante Pedro Pires, anda em visita à Guiné-Bissau a apoiar as folclóricas "autoridades" guineenses que subsistem sob a "protecção" dos militares fratricidas que chefiam o sanguinário exército local.
É caso para perguntar a Pedro Pires se num pequeno intervalo dessa visita à Guiné-Bissau, visita que parece ser para ele transcendente para o futuro de Cabo Verde, não poderia dizer alguma coisa sobre este tema que cada vez mais vai parecendo tão insignificante para o País de que é Presidente - a proposta da sua integração na União Europeia.
Há alturas que um simples silêncio diz tudo o que não sabíamos sobre uma pessoa. Esta parece ser a altura de conhecermos melhor o Comandante Pedro Pires. E confessamos que não estamos a gostar nada de ter esse conhecimento.
enquanto em Portugal Adriano Moreira, Mário Soares, Silvino Silvério Marques, Diogo Freitas do Amaral e mais uns quantos portugueses se preocupam em discutir e propor a Integração de Cabo Verde na Europa;
o nosso Presidente da República, Comandante Pedro Pires, anda em visita à Guiné-Bissau a apoiar as folclóricas "autoridades" guineenses que subsistem sob a "protecção" dos militares fratricidas que chefiam o sanguinário exército local.
É caso para perguntar a Pedro Pires se num pequeno intervalo dessa visita à Guiné-Bissau, visita que parece ser para ele transcendente para o futuro de Cabo Verde, não poderia dizer alguma coisa sobre este tema que cada vez mais vai parecendo tão insignificante para o País de que é Presidente - a proposta da sua integração na União Europeia.
Há alturas que um simples silêncio diz tudo o que não sabíamos sobre uma pessoa. Esta parece ser a altura de conhecermos melhor o Comandante Pedro Pires. E confessamos que não estamos a gostar nada de ter esse conhecimento.
quarta-feira, 16 de março de 2005
EURO CABO VERDE (2)
Em 12/02/2005 abordámos, aqui mais abaixo, a proposta do Professor Adriano Moreira para a integração de Cabo Verde na União Europeia. Sobre a mesma nos pronunciámos então concordantemente uma primeira vez e instámos as autoridades de Cabo Verde - mas sobretudo o Presidente da República, Comandante Pedro Pires - bem como a sociedade civil e os partidos políticos cabo-verdianos a pronunciarem-se sobre o que então chamámos de «uma proposta muito importante que não podemos deixar cair em saco roto».
Escrevemos então e-mails a algumas personalidades de relevo da política e cultura portuguesas e ficámos à espera de ouvir uma só voz que fosse a abordar o assunto. Para bem de Cabo Verde e do seu povo, no nosso entender.
Até agora, se as pedras da calçada se pronunciaram sobre o assunto, também se pronunciaram aquelas personalidades. Um dos instados foi o Professor Vital Moreira, jurista e constitucionalista que dispensa quaisquer apresentações, blogueiro activo no Causa Nossa, que se no passado nos respondeu a um e-mail solicitando tomada pública de posição sobre um tema (coisa que fez de pronto, então, no blogue em causa) agora achou por bem nada dizer, nem sequer acusar a recepção do e-mail falando no caso.
Mas eis que ontem o Dr. Mário Soares falou sobre o tema no programa Sociedade Aberta que foi transmitido pela SIC Notícias. E eis que hoje, na Sociedade de Geografia, em Lisboa, o Professor Adriano Moreira, o Dr. Mário Soares e o General Silvino Silvério Marques (este um dos mais ilustres Governadores que Cabo Verde teve durante o colonialismo e um grande amigo de Cabo Verde), com o apoio, por escrito, do Professor Diogo Freitas do Amaral, abordaram de novo o tema, em colóquio, e produziram um documento que levarão à apreciação do Governo Português, do Governo de Cabo Verde e da Comissão Europeia.
Tal como há dois anos pregámos, aqui na blogosfera, sozinhos, pedindo a quem pudesse, mas sobretudo aos senhores jornalistas, para que acordassem, verificassem e contassem o que se estava a passar na Saúde em Portugal, quando o Governo Barroso iniciou o desmantelamento do Serviço Nacional de Saúde - tal como naquela altura em que todos dormiam e pareciam cúmplices com aquela missão criminosa do Governo -, hoje também aqui estamos, sozinhos (esperamos que só por enquanto), a pedir aos políticos, aos intelectuais, às pessoas interessadas - que felizmente há muitas na blogosfera - que se pronunciem sobre esta proposta de integração de Cabo Verde na União Europeia para que haja uma ampla e profícua discussão do problema pois, interessa de alguma forma a todos nós (portugueses, europeus e cabo-verdianos) o destino futuro daquele arquipélago «com os pés em África e a cabeça na Europa».
Até que o tema seja "pegado" por aí e entre em discussão, aqui estaremos a pregar.
Até que a voz nos doa.
Água mole em pedra dura...
Escrevemos então e-mails a algumas personalidades de relevo da política e cultura portuguesas e ficámos à espera de ouvir uma só voz que fosse a abordar o assunto. Para bem de Cabo Verde e do seu povo, no nosso entender.
Até agora, se as pedras da calçada se pronunciaram sobre o assunto, também se pronunciaram aquelas personalidades. Um dos instados foi o Professor Vital Moreira, jurista e constitucionalista que dispensa quaisquer apresentações, blogueiro activo no Causa Nossa, que se no passado nos respondeu a um e-mail solicitando tomada pública de posição sobre um tema (coisa que fez de pronto, então, no blogue em causa) agora achou por bem nada dizer, nem sequer acusar a recepção do e-mail falando no caso.
Mas eis que ontem o Dr. Mário Soares falou sobre o tema no programa Sociedade Aberta que foi transmitido pela SIC Notícias. E eis que hoje, na Sociedade de Geografia, em Lisboa, o Professor Adriano Moreira, o Dr. Mário Soares e o General Silvino Silvério Marques (este um dos mais ilustres Governadores que Cabo Verde teve durante o colonialismo e um grande amigo de Cabo Verde), com o apoio, por escrito, do Professor Diogo Freitas do Amaral, abordaram de novo o tema, em colóquio, e produziram um documento que levarão à apreciação do Governo Português, do Governo de Cabo Verde e da Comissão Europeia.
Tal como há dois anos pregámos, aqui na blogosfera, sozinhos, pedindo a quem pudesse, mas sobretudo aos senhores jornalistas, para que acordassem, verificassem e contassem o que se estava a passar na Saúde em Portugal, quando o Governo Barroso iniciou o desmantelamento do Serviço Nacional de Saúde - tal como naquela altura em que todos dormiam e pareciam cúmplices com aquela missão criminosa do Governo -, hoje também aqui estamos, sozinhos (esperamos que só por enquanto), a pedir aos políticos, aos intelectuais, às pessoas interessadas - que felizmente há muitas na blogosfera - que se pronunciem sobre esta proposta de integração de Cabo Verde na União Europeia para que haja uma ampla e profícua discussão do problema pois, interessa de alguma forma a todos nós (portugueses, europeus e cabo-verdianos) o destino futuro daquele arquipélago «com os pés em África e a cabeça na Europa».
Até que o tema seja "pegado" por aí e entre em discussão, aqui estaremos a pregar.
Até que a voz nos doa.
Água mole em pedra dura...
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