sábado, 17 de março de 2012

OS QUATRO MANDAMENTOS DA IMPRENSA LIVRE


O texto do El País começa assim:
«El 25 de noviembre de 1939, cuando Francia empezaba a gangrenarse por el miedo a la invasión alemana y sus élites políticas y periodísticas se disponían a entregarse sin pudor al III Reich, Albert Camus escribió un artículo para Le Soir républicaine, el periódico de una sola página a dos caras del que era codirector en Argel. En Francia regía la censura, y el texto no llegó a publicarse nunca.»;

Pelo meio diz isto:
«Al defender la utilidad del oficio de informar en tiempos de guerra, Camus sostuvo el derecho de cada ciudadano a elevarse sobre el colectivo para construir su propia libertad, y definió los cuatro mandamientos del periodismo libre: lucidez, desobediencia, ironía y obstinación.»;

E termina desta maneira:
«En noviembre de 1939, Camus decía que los “artículos más valientes se publican en Le Canard enchaîné. En marzo de 2012 sigue siendo verdad. Como todo lo demás.».

Trago aqui esta notícia com o objectivo de incentivar quem me lê a fazer o exercício de ler com muita atenção, interesse e prazer, este artigo do El País, pois, com isso irá por certo compreender (um pouco por analogia com o que se passa em Portugal) até que ponto este país está de cócoras e sem quem o defenda da invasão alemã e do confisco em curso dos bens públicos de Portugal, país que, tal como a França em 1939, está tolhido pelo medo da invasão alemã, e onde se verifica o maior despudor nas elites políticas e que exibe ao mundo esta vergonha que é ter uma imprensa que parece estúpida, obediente, patética e rendida ao estrangeiro debitando permanentemente as receitas da troika ― tudo ao contrário dos “quatro mandamentos da imprensa livre” que Camus defendeu.