segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

COMPRAR SAÚDE É COMPRAR VIDA

Identifiquei na semana passada mais um medicamento genérico cujo efeito não corresponde ao que é medicamente esperado prescrevendo-o com base na dosagem impressa na embalagem do mesmo. Vou ser mais claro: prescrevendo-o como se se tratasse do medicamento de marca cuja patente foi ‘libertada’ para a confecção desse genérico.

Eu aconselho qualquer pessoa que sofra de alguma doença crónica, que se trate apenas com medicamentos de marca; sobretudo as pessoas que sofrem de doenças do foro cardíaco ou cardiovascular (de hipertensão arterial, por exemplo), de doenças metabólicas como deslipidémia (alterações das gorduras do sangue) ou de diabetes, por exemplo.

Poupem no combustível, no tabaco e no álcool; no cafezinho, nos divertimentos fora de casa, na alimentação inclusive; mas não poupem nos medicamentos. Não poupem, não poupem, não poupem!

Tenhamos sempre presente que vivemos numa “economia de mercado”. De mercado puro e duro ― uma espécie de “mercado que os pariu”.