Prática de ACTUAÇÃO Décima Sétima:
“Ser culto es el único modo de ser libre”
José MARTÍ (1853-1895).
Com efeito (et pour cause)
MUNDO BENBA KA PUR’SI!...
NP:
Numa época em que (concomitantemente), asseveramos que o Mundo é (efetivamente), sempre, cada vez mais “globalizado”(leia-se outrossim e por conseguinte: unificado) e que os nossos modos de vida, de cultura, são (sempre), mais heterogéneos, se impõe recolocar em obra esta questão: continuamos à considerar-nos como vivo num Mundo enquanto, já não é evidente e seguro que possamos usar (ainda), estas expressões/termos?
Com efeito, já não nos encontramos, nem “em”, nem “perante” o Mundo, porém este extorque e degreda de forma vertiginosa a consistência da sua realidade “em si”. E (quiçá, aliás), já não vivemos num Mundo ou em vários mundos que (o) ou os mundos não se manifestam, divergem ou se recortam em (nós) e (por nós).
Mas (na verdade), “em que mundo vivemos?” Antes de mais, convém sublinhar, que (a maior parte das vezes), no âmbito da problemática que enforma, em substância, esta questão, o ponto de interrogação vale tanto como um ponto de exclamação. Ela ressoa (concomitantemente), no modo da revolta e na resignação. Na prática (deste modo), faz vocábulo (ou ideia) de “mundo”, escondendo o valor (mais robusto), a que se lhe possa vincular: O do Cosmos, conjunto harmonioso de corpos celestes cujas órbitas carreiam as conexões da ordem universal, isto é voltado para uma unidade integral. É o sentido e a metamorfose desta ordem e deste (um), que se encontram (por conseguinte, implicitamente), interrogados (ipso facto), por esta magna Questão.