sexta-feira, 2 de abril de 2010

IMAGINEM A TAREFA!...

Sonhei que os organismos internacionais tinham convencido os guineenses a aceitar uma tutela cabo-verdiana por cinquenta anos e que passada a primeira década já a Guiné tinha a funcionar, com boas perspectivas de continuidade, governo e ministérios, escolas, hospitais, administração pública, bancos, tribunais independentes, companhias de seguros, comércio interno e com o exterior, polícias de manutenção da ordem pública, de trânsito e de fronteira; controlo de tráfego aéreo e terrestre, uma pequena companhia de voos internos, agricultura e pescas, sistemas de bolsas de estudo para formação dos seus melhores alunos no exterior (Cabo Verde, Portugal, Brasil, Espanha) etc.

Esta manhã, o Picasso, o meu gato, como sempre faz todos os dias às sete horas em ponto, subiu para a minha cama e acordou-me. Então “realizei” (decalque do inglês I realized, termo que não consigo traduzir de forma que me satisfaça) ― dizia eu ― então realizei que afinal na Guiné-Bissau ainda só há mesmo... o etc.... e muitos analfabetos fardados.

Nota: Tudo o que disse que “estaria a funcionar” ― ou não existe, ou não funciona na Guiné-Bissau de hoje.
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