Uma das perguntas a que mais vezes Albert Einstein foi sujeito tinha a ver com a sua crença ou não em Deus.
Einstein por diversas vezes respondeu dizendo acreditar em «Algo que estivesse por detrás de tudo e que a nossa mente não consegue captar.»; «Um espírito imensamente superior ao espírito humano.»; «Um espírito cósmico impessoal.»
Mas os teólogos, os bispos, os rabinos, os estudantes, gente comum ― ninguém ficava inteiramente satisfeito com as respostas de Einstein e insistiam sempre naquela pergunta ―.
Até que um dia o rabino Herbert S. Goldstein, destacado líder dos judeus ortodoxos de Nova Iorque, lhe enviou o seguinte telegrama:
«Acredita em Deus? Ponto. Resposta paga. 50 palavras.»
Foi então que Albert Einstein, usando apenas metade das palavras pagas, deu a sua resposta mais famosa:
«Acredito no Deus de Espinosa, que se revela na harmonia bem ordenada de tudo o que existe, mas não num Deus que se envolve no destino e nas acções da humanidade.»
[Informações colhidas da biografia de Albert Einstein, escrita por Walter Isaacson, edição portuguesa, Casa das Letras]
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