domingo, 6 de dezembro de 2009

A FÓRMULA DE DEUS

Uma das perguntas a que mais vezes Albert Einstein foi sujeito tinha a ver com a sua crença ou não em Deus.

Einstein por diversas vezes respondeu dizendo acreditar em «Algo que estivesse por detrás de tudo e que a nossa mente não consegue captar.»; «Um espírito imensamente superior ao espírito humano.»; «Um espírito cósmico impessoal.»

Mas os teólogos, os bispos, os rabinos, os estudantes, gente comum ― ninguém ficava inteiramente satisfeito com as respostas de Einstein e insistiam sempre naquela pergunta ―.

Até que um dia o rabino Herbert S. Goldstein, destacado líder dos judeus ortodoxos de Nova Iorque, lhe enviou o seguinte telegrama:

«Acredita em Deus? Ponto. Resposta paga. 50 palavras.»

Foi então que Albert Einstein, usando apenas metade das palavras pagas, deu a sua resposta mais famosa:

«Acredito no Deus de Espinosa, que se revela na harmonia bem ordenada de tudo o que existe, mas não num Deus que se envolve no destino e nas acções da humanidade.»

[Informações colhidas da biografia de Albert Einstein, escrita por Walter Isaacson, edição portuguesa, Casa das Letras]
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