INTERVENÇÃO TRIGÉSIMA SÉTIMA:
(A):
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No âmbito desta nova economia, mais extrovertida e mais cooperativa, a vetusta produção manufactureira continuará ocupar um lugar de primeiro plano. De feito, compulsando os verdadeiros números disponíveis, porém cuidadosamente dissimulados ao público, por uma maioria dos economistas, nos indicam um conjunto de factos, assaz relevantes, que apoiam a tese, acima avançada e enunciada.
Se não vejamos:
---Indicam primeiramente, que o consumo de produtos manufacturados se incrementa a um ritmo activamente veloz que permite um aumento correlativo da produção destes bens.
---Indicam, em segundo lugar, que a produção correspondente se transfere para outros sítios de produção como os sítios, onde são consumidos.
E, por outras palavras (para melhor dizer), a decadência aparente dos sectores manufactureiros nos países desenvolvidos, que serve de argumento principal aos defensores da sociedade pós-industrial, encontra a sua primeira explicação não num fenómeno estrutural de substituição dos serviços na indústria, sim, na livre troca mundial e na desindustrialização que resulta para determinadas grandes regiões económicas.
Prosseguindo este nosso Estudo ensaístico, o primeiro ponto que merece sublinhar, é o que se prende com o dinamismo da procura de artigos manufacturados. A sociedade de consumo de massa não esgotou o desejo compulsivo de adquirir estes bens em quantidade crescente. Jamais se comprou tantos bens manufacturados e tantas espécies dissemelhantes. Os produtos novos e os produtos antigos renovados encontram suficientemente compradores para imprimir um ritmo sustentado para o incremento do seu consumo em todos os países, onde a procura global não se encontra em estado de anemia pela debilitação demográfica ou pela compressão dos rendimentos.
Efectivamente, poderia constituir uma surpresa. A segunda revolução industrial é já quão prístina e quão vetusta. De feito, os grandes produtos novos aos quais originou atingiu a quase plenitude das suas aplicações comerciais no decurso da segunda metade do século XX passado. E, eis porque, se nos depara o seguinte cenário:
---Os parques de automóveis dos países desenvolvidos atingem extremos que serão dificilmente ultrapassados;
---Os robots domésticos que invadiram os lares dos países ocidentais após a guerra, quase em nada, podem ser desmultiplicados.
---As necessidades tradicionais providos pelos sectores do vestuário, do têxtil, do calçado, do mobiliário estão amplamente munidos.
---O consumo de bens alimentares realizados por empresas industriais só evolucionará debilmente.
---A procura de utensílios/ferramentas para uso doméstico se incrementa sempre, porém, sem abrir um novo e vasto mercado.
Todavia, de consignar, que na sociedade do saber, a leitura baixa e as vendas de livros se diminui com a mesma.
De anotar, que, todavia, três grandes categorias de produtos de consumo têm constituído o essencial da procura nova, designadamente:
--Produtos electrónicos,
--Produtos informáticos e,
--Produtos farmacêuticos ou médicos.
No entanto, realmente, se o consumo global de artigos manufacturados para consumo permanece francamente positivo, é graças à obstrução da qual beneficiam as duas primeiras categorias e graças à procura de Saúde e de conforto físico que outorga proveito à terceira.
Os Asiáticos compreenderam-no assaz bem. Eis porque, quando se tratou para eles de entrar na arena internacional, conquanto, muito atrás dos seus predecessores da Europa ocidental e da América, fizeram dos bens electrónicos um domínio de predilecção. E, pressentindo, por outro, a importância decisiva deste sector da procura, conscientes que a realização dos bens correspondentes reclamava aptidões particulares da mão-de-obra em que as suas populações preenchiam os critérios, consagraram-lhes, logo à primeira vista, uma ampla proporção dos seus investimentos e da sua investigação respectiva.
Foi, evidentemente, sobre estes bens, ao mesmo tempo, como outrossim, sobre as produções mais tradicionais do automóvel, da siderurgia e da construção naval, que o Japão em primeiro lugar, os Dragões asiáticos ulteriormente edificaram o seu desenvolvimento internacional e os seus excedentes comerciais. Continuam, aliás, a tirar proveito disso no seio de um mercado mundial, donde quase desapareceram os concorrentes europeus e americanos.
Deste modo, o primeiro jazigo de procura de artigos manufacturados no Mundo sofreu actualmente o monopólio colectivo da Ásia industrializada. Demais, enquanto os economistas vaticinam acerca do tema da sociedade pós-industrial, desembarcam, dia após dia, nos portos da Califórnia ou nos da Europa ocidental, milhões de objectos electrónicos realizados na Ásia, onde, amiúde foram outrossim concebidos.
Posteriormente, os bens informáticos, (convém não confundir com os precedentes), enquanto as estatísticas comerciais os amalgamam, entraram, em determinadas circunstâncias, brutalmente no campo do consumo dos lares, após terem estado bastante tempo confinados ao domínio profissional.
A procura de computadores pessoais pelos lares junta-se em breve a das empresas. De anotar, que as duas procuras se incrementam, aliás e, por outro lado, anualmente de um montante igual a 10%, em quase todos os países, inclusive os melhores equipados. Com efeito, sem cessar, aparecem novas aplicações destes instrumentos de lazeres, de informação ou de trabalho.
Na verdade, a Humanidade se encontra sempre na fase de apropriação do computador e não se inquietam com o risco de uma saturação do mercado. Todavia, o que deveria constituir um factor de optimismo não é para os Europeus, visto ter faltado o tournant industrial do computador pessoal. Singular enfraquecimento quando se verifica que os Americanos, tão preocupados, geralmente em deslocar as produções fabris correntes, produzem estes bens em quantidades massivas, enquanto, aliás, as raras incursões dos Europeus neste enorme mercado abortaram. De consignar, de feito, que não existe nenhuma marca europeia de computador pessoal. Eis porque, deste modo, toda a procura adicional deste bem é realizada pelos importadores.
Se não vejamos:
---Indicam primeiramente, que o consumo de produtos manufacturados se incrementa a um ritmo activamente veloz que permite um aumento correlativo da produção destes bens.
---Indicam, em segundo lugar, que a produção correspondente se transfere para outros sítios de produção como os sítios, onde são consumidos.
E, por outras palavras (para melhor dizer), a decadência aparente dos sectores manufactureiros nos países desenvolvidos, que serve de argumento principal aos defensores da sociedade pós-industrial, encontra a sua primeira explicação não num fenómeno estrutural de substituição dos serviços na indústria, sim, na livre troca mundial e na desindustrialização que resulta para determinadas grandes regiões económicas.
Prosseguindo este nosso Estudo ensaístico, o primeiro ponto que merece sublinhar, é o que se prende com o dinamismo da procura de artigos manufacturados. A sociedade de consumo de massa não esgotou o desejo compulsivo de adquirir estes bens em quantidade crescente. Jamais se comprou tantos bens manufacturados e tantas espécies dissemelhantes. Os produtos novos e os produtos antigos renovados encontram suficientemente compradores para imprimir um ritmo sustentado para o incremento do seu consumo em todos os países, onde a procura global não se encontra em estado de anemia pela debilitação demográfica ou pela compressão dos rendimentos.
Efectivamente, poderia constituir uma surpresa. A segunda revolução industrial é já quão prístina e quão vetusta. De feito, os grandes produtos novos aos quais originou atingiu a quase plenitude das suas aplicações comerciais no decurso da segunda metade do século XX passado. E, eis porque, se nos depara o seguinte cenário:
---Os parques de automóveis dos países desenvolvidos atingem extremos que serão dificilmente ultrapassados;
---Os robots domésticos que invadiram os lares dos países ocidentais após a guerra, quase em nada, podem ser desmultiplicados.
---As necessidades tradicionais providos pelos sectores do vestuário, do têxtil, do calçado, do mobiliário estão amplamente munidos.
---O consumo de bens alimentares realizados por empresas industriais só evolucionará debilmente.
---A procura de utensílios/ferramentas para uso doméstico se incrementa sempre, porém, sem abrir um novo e vasto mercado.
Todavia, de consignar, que na sociedade do saber, a leitura baixa e as vendas de livros se diminui com a mesma.
De anotar, que, todavia, três grandes categorias de produtos de consumo têm constituído o essencial da procura nova, designadamente:
--Produtos electrónicos,
--Produtos informáticos e,
--Produtos farmacêuticos ou médicos.
No entanto, realmente, se o consumo global de artigos manufacturados para consumo permanece francamente positivo, é graças à obstrução da qual beneficiam as duas primeiras categorias e graças à procura de Saúde e de conforto físico que outorga proveito à terceira.
Os Asiáticos compreenderam-no assaz bem. Eis porque, quando se tratou para eles de entrar na arena internacional, conquanto, muito atrás dos seus predecessores da Europa ocidental e da América, fizeram dos bens electrónicos um domínio de predilecção. E, pressentindo, por outro, a importância decisiva deste sector da procura, conscientes que a realização dos bens correspondentes reclamava aptidões particulares da mão-de-obra em que as suas populações preenchiam os critérios, consagraram-lhes, logo à primeira vista, uma ampla proporção dos seus investimentos e da sua investigação respectiva.
Foi, evidentemente, sobre estes bens, ao mesmo tempo, como outrossim, sobre as produções mais tradicionais do automóvel, da siderurgia e da construção naval, que o Japão em primeiro lugar, os Dragões asiáticos ulteriormente edificaram o seu desenvolvimento internacional e os seus excedentes comerciais. Continuam, aliás, a tirar proveito disso no seio de um mercado mundial, donde quase desapareceram os concorrentes europeus e americanos.
Deste modo, o primeiro jazigo de procura de artigos manufacturados no Mundo sofreu actualmente o monopólio colectivo da Ásia industrializada. Demais, enquanto os economistas vaticinam acerca do tema da sociedade pós-industrial, desembarcam, dia após dia, nos portos da Califórnia ou nos da Europa ocidental, milhões de objectos electrónicos realizados na Ásia, onde, amiúde foram outrossim concebidos.
Posteriormente, os bens informáticos, (convém não confundir com os precedentes), enquanto as estatísticas comerciais os amalgamam, entraram, em determinadas circunstâncias, brutalmente no campo do consumo dos lares, após terem estado bastante tempo confinados ao domínio profissional.
A procura de computadores pessoais pelos lares junta-se em breve a das empresas. De anotar, que as duas procuras se incrementam, aliás e, por outro lado, anualmente de um montante igual a 10%, em quase todos os países, inclusive os melhores equipados. Com efeito, sem cessar, aparecem novas aplicações destes instrumentos de lazeres, de informação ou de trabalho.
Na verdade, a Humanidade se encontra sempre na fase de apropriação do computador e não se inquietam com o risco de uma saturação do mercado. Todavia, o que deveria constituir um factor de optimismo não é para os Europeus, visto ter faltado o tournant industrial do computador pessoal. Singular enfraquecimento quando se verifica que os Americanos, tão preocupados, geralmente em deslocar as produções fabris correntes, produzem estes bens em quantidades massivas, enquanto, aliás, as raras incursões dos Europeus neste enorme mercado abortaram. De consignar, de feito, que não existe nenhuma marca europeia de computador pessoal. Eis porque, deste modo, toda a procura adicional deste bem é realizada pelos importadores.
Lisboa, 15 Maio 2009
KWAME KONDÉ
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KWAME KONDÉ