«Ele pensa numa noite garuenta na rua Hatche, bem perto dos armazéns gerais, a primeira. Juntos (ela é um pobre refugo, uma filha da vergonha, tua e minha e de todos por um mísero xelim e seu vintém-garante), juntos eles ouvem as pesadas pegadas da guarda no que duas sombras encapotadas passam pela nova Universidade Real. Bridie! Bridie Kelly! Não esquecerá jamais o nome, lembrar-se-á sempre da noite, primeira noite, a nuptinoite. Estão acasalados em fundíssima escuridade, o queredor e a querida, e num instante (fiat!) a luz imergirá o mundo.»
[James Joyce, in Ulysses]
BOA NOITE