É indiscutível que a França é um dos principais motores da Europa. Sempre nos habituámos a olhar para os presidentes franceses como figuras políticas de grande poder (conferido e sustentado pelos eleitores franceses); bagagem política e visão estratégica assinaláveis; dedicação extrema à causa pública.
Se bem que Jacques Chirac tenha degradado um pouco essa imagem, ao longo dos seus dois mandatos, hoje o que é que vemos em França quando olhamos para o presidente?
Esta é, pelo menos, a sensação que eu tenho: vejo um homem mais preocupado em namorar e se mostrar enamorado de uma cantora pop, do que empenhado em melhorar a vida dos franceses ― antes pelo contrário ― empurrando a França e a Europa para o buraco em que o neoliberalismo os meteu.
Peço desculpas, mas eu não vejo nesta fotografia, por exemplo, o presidente da França.