sábado, 15 de julho de 2006

BOM DIA




Brancas mãos, rubra tua boca
E teu corpo é gostosura
Bebe comigo na cama
Beija, toma, é noite escura.






«Ele chega, pálido vampiro, por borrascas seus olhos, seu velame morcegueiro ensanguentando o mar, boca contra o beijo de sua, dela, boca.

Seus lábios sugavam e abocanhavam descarnados lábios de vento: boca contra o ventre dela.

Toca-me. Olhos doces. Mão doce doce doce. Estou sozinha aqui. Oh, toca-me logo, agora. Qual é essa palavra sabida de todos os homens? Estou mesmo aqui sozinha. Triste também. Toca, toca-me.»

[James Joyce]