Na Guiné, nessa chacota pegada que alguns ainda teimam em chamar Estado, aconteceu ontem mais um episódio caricato protagonizado pelo impagável doido e bêbado Kumba Ialá. Que convocou uma manifestação ou lá o que foi e se declarou Presidente da República.
Não há fome que não dê em fartura. Agora já são dois presidentes: o Kumba Ialá por um lado e o presidente interino, Henrique Rosa, por outro. E no meio da balbúrdia instalada ninguém se entende e as autoridades e os tribunais não funcionam.
Os militares, maioritariamente da etnia balanta (a etnia de Kumba Ialá), estão calados que nem ratos. E nesse quintalão enorme que ainda alguns chamam Estado da Guiné-Bissau vai fermentando o ódio e a irresponsabilidade temendo-se o pior, ou seja: o habitual – mais um golpe de Estado.
Lembram-se que eu já tinha dito que o chefe dos militares prometera em tempos matar Nino? Pois bem, com este cenário, teme-se o cumprimento da promessa.
Tudo em nome da democracia e do desenvolvimento da Guiné.
Leia parte dessa história aqui; leia para crer.
Não é mentira, não. A Guiné existe mesmo. É o Estado da Chacota pegada.