terça-feira, 31 de julho de 2012

AI TÃO QUERIDA, TÃO QUERIDA!!!

Chama-se KARINA BOLAÑOS


Com a divulgação deste vídeo, que era para ser confidencial,
perdeu o lugar de vice-ministra da Costa Rica;
o marido deputado meteu baixa médica;
e o amante, que ninguém ainda sabe quem é, deve estar feliz à brava.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O PARECER DA LUSÓFONA SOBRE RELVAS




«Todo o Parecer é assim, vago e genérico, abstracto e pouco rigoroso, justificando tudo e nada. Podia ser resumido a duas ou três linhas: Relvas é um dos dirigentes em ascensão no PSD, é mação da nossa "obediência", detém um poder considerável em todos os mecanismos-chave da partidocracia, nomeações, facilitações, intermediação, influência, etc., o PSD é um partido do poder portanto é bom para a Lusófona, que é uma universidade privada, "estar de bem com o poder político", ter boas relações com este tipo de pessoas. Ponto. Bastava e era muito mais verdadeiro.»

quinta-feira, 12 de julho de 2012

O TWITTER


O Twitter é um café cheio de várias mesas, cada uma com muitos lugares sentados. Um tipo tem o direito de se aproximar (“seguir”, “follow”) e ouvir as conversas que se têm em qualquer das mesas, mas para se sentar numa das cadeira e botar faladura que seja ouvida (tuitar para ser lido), tem de obter a anuência (ser “seguido”, “followed”) por pelo menos um dos convidados que o escutará sempre que ele falar (publicar um tuite), mas os outros não o ouvem – só quando alguém anui à presença do tipo (o “segue”) é que esse outro alguém o escuta (vê e lê o seu tuite) quando fala .

As conversas (ou tuites) são publicadas numa compridíssima serpentina que está continuamente a desenrolar-se; daí que o tuitanço é uma actividade que se serve do momento e praticamente só serve no momento – depois de algum tempo o tuite já está em cascos de rolha. No fundo tuitar é quase como estar a falar ou a governar o mundo à mesa do café. Levantando-se e saindo, não se leva nada para casa senão o prazer da conversa – mas algumas alfinetadas a terceiros, lá terão algum efeito. Porque o Twitter contribui muito para a formação da opinião pública e da massa crítica de uma sociedade.

É claro que se um tipo quiser ser metediço, ou atrevido, ou afoito, ou, ou, ou – pode chegar, pôr-se atrás de quem está sentado e dizer-lhe alto qualquer coisa ao ouvido (desde que saiba o nome dessa pessoa). E se falar alto, claro que toda a gente à mesa vai ouvir o que disser. E aí podem ocorrer várias situações: ninguém lhe ligar peva; obter uma resposta condescendente da pessoa a quem se dirigiu; acharem-no interessante e trocarem com ele dois dedos de conversa; acharem que tem qualidades e ou que há algumas afinidades com ele e por isso “seguirem-no”; e noutros casos, acharem que é um chato, um palerma, um “cagóne”, e mandarem-lhe dar uma volta ou mesmo lhe fecharem a porta na cara (“bloqueando-o”).

Passei a privilegiar o Twitter em detrimento do blogue porque gosto da interacção em tempo real com as pessoas e porque descobri que pelo Twitter é mais fácil chegar às pessoas cujas opiniões me interessam ― chegar, falar, trocar opiniões com elas ― do que pela via do blogue ou do correio electrónico. Na actividade no Twitter privilegio os jornalistas e os artistas porque pertencem a dois mundos que sempre me fascinaram e onde felizmente conto amigos e amigas.

(Quem me ensinou a aperfeiçoar a escrita e a fala da Língua Portuguesa foi o saudoso amigo e jornalista Fernando Brederode Santos, falecido há uns anos. Na companhia do Fernando é que me tornei um verdadeiro português por cultura).

Et voilà!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

O QUE É O BOSÃO DE HIGGS?

EIS COMO DEUS SE MANIFESTA

 

O BOSÃO DE HIGGS


OU DEUS (O DE SPINOZA)
CADA VEZ MAIS PERTO DE NÓS

(7º) Estudo ensaístico Sétimo:



(1)           Se transportarmos (presentemente), a nossa atenção sobre a Teoria da raça, LOCKE (nos parece), desfraldar a mesma estratégia de alternância e de alteração recíproca dos regímenes de pensamento.
(2)           Com efeito, a estrutura racista da sociedade americana, como numerosas outras sociedades ocidentais, é (de feito), uma realidade incontornável (que revela), todo (em conjunto), a influência das relações sociais. A tarefa que incumbe (desde então) ao intelectual Negro não  poderia se limitar à denunciar nem à desconstrução do racismo. Trata-se (mais concretamente), de favorecer a evolução das mentalidades e precipitar (destarte), a abolição de certas e determinadas práticas e (ao mesmo tempo), desenvolver uma nova lógica social.
(3)           Eis porque (et pour cause), o primeiro esforço de LOCKE vai consistir (de modo correto, evidentemente), em refutar as concepções dominantes e (designadamente), as diversas teorias racistas que apreendem a raça como uma realidade (fundamentalmente), biológica e que lhe atribuem (aliás), características psicológicas e mentais (resolutamente), fixas e invariáveis. Na verdade, no pensamento do escritor e diplomata francês, Joseph Arthur, conde de GOBINEAU (1816-1882), o Spencerismo social e as outras teorias racistas que dominam na época, no âmbito das Ciências Humanas e da Biblioteca colonial, o pensador Afro-americano pode (facilmente), reconhecer a marca/cunho do regime dominante. Na sua lógica reedificante e na sua obsessão da permanência ou da hierarquia, este último interfere (com efeito), com o regime turbulento e a sua afirmação de um estrito paralelismo entre o corpo e o espírito.
(4)           Perante os preconceitos racistas e pseudo científicos, Antropólogos, como o americano, Franz BOAS (1858-1942), ou o seu discípulo, MELVILLE HERSKOVITS (1895-1963), empreenderam (por certo), desembaraçar o Naturalismo da invariabilidade e da hierarquia dos tipos Humanos (BOAS...). Nesta perspectiva, os utensílios da Antropometria lhes serviam (sobretudo), para demonstrar relevantes mudanças físicas sobrevindas de uma geração à outra entre os imigrantes ou os Negros dos Estados Unidos. No âmbito da estrita lógica do paralelismo, mudanças mentais e desenvolvimentos intelectuais tornavam-se (então), quão possíveis como plausíveis.