terça-feira, 22 de novembro de 2011

(XVI) Alors Que faire?

Prática de ACTUAÇÃO Décima Sexta:

Ser culto es el único modo de ser libre
José MARTÍ (1853-1895).

            Neste nosso Estudo, vamos abordar, numa base (assumidamente) pedagógica, as duas funções do preço do mercado, visando à um melhor entendimento da problemática, que temos vindo a analisar e estudar, nas “postas” anteriores.

(1)           Grosso modo, podemos afirmar que os Preços do mercado possuem duas funções (logicamente assaz distintas), a saber: Uma função de Informação e uma outra função de Motivação. E, explicitando (adequadamente), as nossas ideias, temos (então), que:
a.     Por um lado (elas), mostram quanto se está disposto à sacrificar para se procurar tais ou tais bens de consumo e indicam (deste modo), o que convém produzir.
b.    E (por outro), os Preços servem de Motivação para fornecer aos consumidores os bens em questão: O mercador/comerciante procura encaixar (por sua conta própria), o que os clientes estão dispostos a desembolsar.
c.     Estas duas funções seguem (não unicamente), uma lógica independente, entretanto (por vezes), uma opera sem a outra, como no caso de um administrador de organismo caritativo que procura maximizar o rendimento do seu fundo de dotação, no entanto, não alardeia a menor intenção de encher os bolsos, pois que (ele), não deve conservar os excedentes e (a maior parte das vezes), o seu próprio capital permanece o mesmo (leia-se outrossim, sem alteração nenhuma), sejam quais forem os resultados do fundo que (ele), gere.
(2)           E, tendo em conta, as falhas, no âmbito do planeamento global (por um lado), e da injustiça dos resultados do mercado e da moralidade duvidosa da motivação do mercado (por outro), é natural, perguntar: Se é realizável (na prática), preservar a função de Informação do mercado, continuar a encaixar os benefícios que (ela), procura quanto à geração e a gestão da Informação em relação ao que deve ser produzido (asfixiando integralmente), os seus pressupostos motivacionais normais e as suas consequências distributivas (respectivas)?
Lisboa, 17 Novembro 2011
KWAME KONDÉ
(Intelectual/Internacionalista --- Cidadão do Mundo):