Acabo de ler a crónica de hoje, de Manuel António Pina, no JN, e não sei porquê deu-me logo para ir a esta página de Alberto Pimenta que, em forma de poema, a certa altura escreve:
o grande filho da puta
também em certos casos começa
por ser
um pequeno filho da puta,
e não há filho da puta,
por pequeno que seja,
que não possa
vir a ser
um grande filho da puta,
diz o grande filho da puta.
também em certos casos começa
por ser
um pequeno filho da puta,
e não há filho da puta,
por pequeno que seja,
que não possa
vir a ser
um grande filho da puta,
diz o grande filho da puta.