terça-feira, 16 de agosto de 2011

DEDICADO À SENHORA MERKEL

Dormi ontem com O Cemitério de Praga, de Umberto Eco. E foi com imenso gozo ― o de: sempre que o leio ― que me aguentei até que o sono me cerrou as pálpebras. O narrador do romance diz logo nas primeiras páginas caracterizando os alemães:

«O alemão vive num estado de perpétuo embaraço intestinal. Um alemão produz, em média, o dobro das fezes de um francês. Hiperactividade da função intestinal em prejuízo da cerebral, que demonstra a sua inferioridade fisiológica. Nos tempos das invasões bárbaras, as hordas germânicas cobriam o percurso com montões desrazoáveis de matéria fecal. Por outro lado, também nos séculos passados, um viajante francês percebia imediatamente se já tinha atravessado a fronteira alsaciana pela anormal dimensão dos excrementos abandonados ao longo das estradas. Mas se fosse só isso: é típica do alemão a bromidrose, ou seja, o odor repugnante do suor, e está provado que a urina de um alemão contém vinte por cento de azoto, enquanto a das outras raças apenas quinze.»


BOM DIA!