Hoje acordei relembrando um amigo infelizmente há muito desaparecido, o poeta lisboeta, Armindo Carvalho, homem irreverente, de humor sarcástico e muita ironia.
Corriam os anos oitenta, e nessa altura o jornal Diário de Lisboa publicava quotidianamente uma colunazita intitulada “Gente” em que entrevistava de raspão um anónimo qualquer escolhido ao calhas nas paragens dos transportes públicos.
Certo dia a fotografia do entrevistado era a de Armindo Carvalho à espera do eléctrico, ali pela Almirante Reis.
À pergunta sacramental “O que é que o senhor faz”, Armindo respondera:
«Planto nabos nas hortas dos vizinhos»...
BOM DIA!