quinta-feira, 16 de setembro de 2010

PARA REFLEXÃO

A história da vida na Terra é uma longuíssima sucessão de aparecimento, vivência e extinção de espécies. Cada uma das transformações maciças havidas no nosso planeta dependeu paradoxalmente de um importante motor de progresso: a extinção.

É um fenómeno curioso, que a morte das espécies na Terra,  seja, no sentido mais literal,  um modo de vida.

Ninguém sabe quantas espécies de organismos já existiram desde que a vida começou. Trinta biliões é um número muitas vezes aventado, mas já houve quem falasse em quatro mil biliões.

Seja qual for o total, 99,99 por cento das espécies que alguma vez viveram na Terra já não estão entre nós. Até se pode dizer, portanto, que “todas as espécies estão extintas”, pois, só resta 00,01 por cento de organismos complexos no nosso planeta.

No que respeita aos organismos complexos,  a duração média de vida de uma espécie  (incluindo a espécie humana)  é de uns quatro milhões de anos  aproximadamente onde estamos nós neste momento.

A extinção é sempre uma má notícia para as vítimas, é claro, mas parece ser uma coisa positiva para se obter um planeta dinâmico.

(Bill Bryson)

E ainda há quem se assuste quando deve fazer o que tem que fazer!...

Ou será ao contrário?!

[Fragmento de um email]