sábado, 3 de abril de 2010

GUINÉ ― NARCOTRÁFICO OMNIPRESENTE

A luta pelo poder na Guiné-Bissau tem um horizonte curtíssimo e um único objectivo: chegar ao dinheiro ― limpo e ou sujo, conforme os protagonistas ― e garantir vida desafogada aos vencedores, seus amigos e familiares; e acaba aí. As teorias ocidentais que pretendem ver mais longe e mais profundamente, acabam por ser fantasiosas pois, como disse, não há horizonte nem substância que permita esses exercícios. Na Guiné quase todas aquelas cabeças militares estão ao nível mais baixo de formação intelectual e de conhecimento histórico: não sabem o que é ideologia, História, serviço público, interesse nacional ― não sabem o que é Nação, sequer!


«Tudo apontava para que a Guiné-Bissau estivesse no bom caminho. Eleições democráticas e um reforço do combate ao narcotráfico dominaram a política de estabilização, até esta quinta-feira com um golpe militar com aroma de cocaína.»


O extracto acima transcrito é o preâmbulo de uma notícia do diário Bissau Digital. Para se ficar com uma pequena ideia do que se passa e é susceptível de vir a passar na Guiné, reproduzo o que me disse um médico guineense a trabalhar em Lisboa, após o assassinato de Nino Vieira: «Aquilo ainda não acabou. Ainda há muita gente que vai morrer às mãos uns dos outros».


Consulte a notícia completa indo ao Bissau Digital.


BOA PÁSCOA AOS CATÓLICOS E BOAS FÉRIAS AOS DEMAIS.

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