Pedro Ferraz da Costa ― ex-presidente da Confederação da Indústria Portuguesa ― disse-o ontem na SIC Notícias, no frente a frente com Alfredo Barroso; e foi mais uma confirmação de que o Estado foi tomado de assalto pelos grandes grupos económicos que o puseram a funcionar a seu favor e contra os interesses da grande maioria dos cidadãos e dos contribuintes.
Perguntado sobre:
«O que pensa que será este Orçamento de Estado»,
Ferraz da costa não se fez rogado e disse:
«Depende do que acharem as construtoras».
Eu traduzo: depende do que ditarem as empresas de construção civil que mandam numa grande fatia do orçamento que (devia ser do País chamado Portugal e) é como se fosse delas (empresas).
Alfredo Barroso, por sua vez, disse apenas isto:
«Com essa resposta vinda de quem conhece bem o assunto, eu não digo mais nada».
(Entretanto, os homossexuais já podem casar. E a seguir virá a adopção).
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