Já não há crianças semi-vestidas e/ou de barriga inchada na Ilha do Fogo.
Andei por muito lado e por várias vezes passei por grupos de crianças indo ou regressando da escola no interior da ilha: todas aparentemente bem nutridas, todas calçadas, todas limpamente vestidas e cuidadas, muitas com fitas coloridas nos cabelos.
Fez-me lembrar a descrição idílica do Portugal rural de Salazar: o desenho de crianças alegres e bem vestidas, a caminho da escola, retratando a vida rural portuguesa nos livros de texto escolares da época. Mas a diferença, aqui, é que, no Fogo não é fantasia: no Fogo é mesmo verdade.
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Andei por muito lado e por várias vezes passei por grupos de crianças indo ou regressando da escola no interior da ilha: todas aparentemente bem nutridas, todas calçadas, todas limpamente vestidas e cuidadas, muitas com fitas coloridas nos cabelos.
Fez-me lembrar a descrição idílica do Portugal rural de Salazar: o desenho de crianças alegres e bem vestidas, a caminho da escola, retratando a vida rural portuguesa nos livros de texto escolares da época. Mas a diferença, aqui, é que, no Fogo não é fantasia: no Fogo é mesmo verdade.
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