sexta-feira, 20 de novembro de 2009

AGORA A SÉRIO

Não! Ainda não tomei a vacina, mas na próxima segunda-feira penso submeter-me à sua inoculação.

Entretanto quero aqui reiterar tudo o que disse anteriormente a brincar sobre a gripe A:

Primeiro, não é gripe: é influenza tipo A ― coisa menos virulenta e menos gravosa para a saúde humana do que por exemplo a gripe sazonal ―.

Segundo, pelo que está já demonstrado, propaga-se muito incipientemente e a maioria dos doentes infectados em poucos dias está fresca que nem alfaces tomando apenas Paracetamol; alguns até se avinham para ficarem mais confortados.

O grande alarido feito à volta desta suposta gripe ficou a dever-se em primeiro lugar à falta de conhecimento e de história de infecções em humanos pelo vírus H1N1; e em segundo lugar ao jeito que dava aos diferentes governos desviarem com isso a atenção popular da crise económica que então estava no seu auge.

(É claro que as farmacêuticas não perderam tempo a explorar o mercado, mas este é o seu papel e até criaram uma vacina que se acredita ser eficaz).

Havendo vacina, como há, não só vou-me vacinar como aconselho todos os que o possam fazer a fazê-lo. Esta vacina traz os mesmos riscos de todas as vacinas da gripe dos últimos anos; não há, por isso, razão para ser temida. Isto é um disparate como outro qualquer.

Por último e para vossa tranquilidade: conheço mais que um caso de doentes infectados com o vírus H1N1 que se curaram em casa, convivendo com os seus familiares sem restrições por aí além (tossindo, espirrando pela casa toda), sem que, por exemplo, qualquer dos outros oito membros de duas famílias atingidas tivesse sido infectado.

Valeu?

Bom fim-de-semana e emborrachem-se à vontade porque como diz o povo: “É preciso matar o bicho”.
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