Frequentemente ouvimos ou lemos que fulano ou sicrano do partido tal “deu um tiro no próprio pé” significando com isso que se prejudicou com algum dito ou feito que pretendia tivesse efeito contrário ao obtido.
Pois bem, Francisco Louçã, há dois dias, no “debate” que teve com José Sócrates, confirmou que no programa eleitoral do Bloco de Esquerda, este partido, se for governo, se propõe legislar no sentido de ACABAR COM AS DEDUÇÕES FISCAIS DAS DESPESAS DE SAÚDE E DE EDUCAÇÃO em sede de IRS.
Eu creio que com aquela declaração Louçã fez perder centenas de milhar de votos ao Bloco de Esquerda. E que quer o PS, quer a Direita, não precisam de mais nada para combater o Bloco nesta campanha eleitoral, senão “avisar a malta” que eles querem acabar com aquelas deduções fiscais no IRS.
Quando ouvi aquilo, disse logo para os meus botões:
― É pá! G’anda tiro no estômago!
Naquele momento a classe média devia estar toda de boca aberta dizendo: ― Olh’ó gajo!... Embala-nos naquele discurso inflamado de «Justiça nisto, justiça naquilo, justiça em tudo»; mas tem o dedo escondido untado de vaselina e pronto para no-lo enfiar lá onde mais dói! ―.
Pensei nos trezentos mil professores e numa vastíssima fatia de funcionários públicos que sabem muito bem quanto deduzem por ano em despesas de saúde e educação e quão importante é para eles esse reembolso no Verão.
Louçã explicou que propõe essa medida porque defende saúde gratuita para todos (todos?) e ensino gratuito para todos (todos?). Ninguém com meio dedo de testa acredita que isso será algum dia possível em Portugal. O que se sabe é que acabar com aquelas deduções fiscais é facílimo e obtém-se num fósforo; mas que criar aquelas gratuitidades é impossível.
Para já só em países e territórios muito ricos, como a Líbia ou Macau, por exemplo, a Saúde e a Educação são gratuitas. Agora, na Europa?!...
Ficaríamos sem as deduções fiscais, sem saúde gratuita e sem educação gratuita.
Em suma: f****** e mal pagos.
.
Pois bem, Francisco Louçã, há dois dias, no “debate” que teve com José Sócrates, confirmou que no programa eleitoral do Bloco de Esquerda, este partido, se for governo, se propõe legislar no sentido de ACABAR COM AS DEDUÇÕES FISCAIS DAS DESPESAS DE SAÚDE E DE EDUCAÇÃO em sede de IRS.
Eu creio que com aquela declaração Louçã fez perder centenas de milhar de votos ao Bloco de Esquerda. E que quer o PS, quer a Direita, não precisam de mais nada para combater o Bloco nesta campanha eleitoral, senão “avisar a malta” que eles querem acabar com aquelas deduções fiscais no IRS.
Quando ouvi aquilo, disse logo para os meus botões:
― É pá! G’anda tiro no estômago!
Naquele momento a classe média devia estar toda de boca aberta dizendo: ― Olh’ó gajo!... Embala-nos naquele discurso inflamado de «Justiça nisto, justiça naquilo, justiça em tudo»; mas tem o dedo escondido untado de vaselina e pronto para no-lo enfiar lá onde mais dói! ―.
Pensei nos trezentos mil professores e numa vastíssima fatia de funcionários públicos que sabem muito bem quanto deduzem por ano em despesas de saúde e educação e quão importante é para eles esse reembolso no Verão.
Louçã explicou que propõe essa medida porque defende saúde gratuita para todos (todos?) e ensino gratuito para todos (todos?). Ninguém com meio dedo de testa acredita que isso será algum dia possível em Portugal. O que se sabe é que acabar com aquelas deduções fiscais é facílimo e obtém-se num fósforo; mas que criar aquelas gratuitidades é impossível.
Para já só em países e territórios muito ricos, como a Líbia ou Macau, por exemplo, a Saúde e a Educação são gratuitas. Agora, na Europa?!...
Ficaríamos sem as deduções fiscais, sem saúde gratuita e sem educação gratuita.
Em suma: f****** e mal pagos.
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