Acho. É minha opinião. Que o Sr. Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, tem intervindo objectivamente na vida partidária; e agora na campanha eleitoral, favorecendo o PSD e desfavorecendo o PS.
Desde alguns textos de vetos políticos; passando por algumas declarações como as sobre a pretensa “asfixia democrática”; e agora a declaração hoje feita de que «depois das eleições» vai-se informar e ocupar-se melhor de questões de segurança ― sabendo-se como se sabe hoje que foi um assessor seu (certamente com o seu consentimento) quem plantou num jornal a notícia de que Belém poderia estar a ser escutado pelo Governo ― tudo isso é, para mim, uma evidência de interferência na campanha eleitoral.
Deus! Perdoai-me mais uma vez! E crê que já fui suficientemente castigado por isso ― José Sócrates foi eleito com o meu voto ― !...
Como primeiro-ministro, Sócrates lixou-me e lixou a maioria dos portugueses com uma actuação altamente lesiva do interesse de todos: foi arrogante com as oposições, cruel com os professores, desastrado com os juízes, insensível com os funcionários públicos e os trabalhadores (baixando as pensões de reforma e alterando o cálculo das mesmas no mesmo sentido); fragilizou até ao limite da “zona perigosa” os serviços hospitalares públicos promovendo uma política de extinção das Carreiras Médicas que desertificou os hospitais dos quadros mais experientes e mais válidos, ao mesmo tempo que entregava a gestão de muitos deles (hospitais) a administrações de tipo empresarial e mesmo fabril que acabaram por promover a mercenarização de grande parte do trabalho médico através da contratação de “empresas” sem a imprescindível avaliação curricular e exame de capacidades profissionais; em suma: José Sócrates lixou tudo em que o Governo meteu a mão.
Mas o paradoxal nisto tudo é que José Sócrates é, neste momento, o único candidato a primeiro-ministro a dar aos portugueses algum grau de esperança de que o que resta da destruição que causou até agora vai ser em parte preservado não se o entregando aos abutres ainda mais à direita do que ele, ou aos que à esquerda já têm o dedo untado com vaselina apontado à classe média.
Não votarei agora no PS ― Isso é claro! Isso é claríssimo para mim!
Desde alguns textos de vetos políticos; passando por algumas declarações como as sobre a pretensa “asfixia democrática”; e agora a declaração hoje feita de que «depois das eleições» vai-se informar e ocupar-se melhor de questões de segurança ― sabendo-se como se sabe hoje que foi um assessor seu (certamente com o seu consentimento) quem plantou num jornal a notícia de que Belém poderia estar a ser escutado pelo Governo ― tudo isso é, para mim, uma evidência de interferência na campanha eleitoral.
Deus! Perdoai-me mais uma vez! E crê que já fui suficientemente castigado por isso ― José Sócrates foi eleito com o meu voto ― !...
Como primeiro-ministro, Sócrates lixou-me e lixou a maioria dos portugueses com uma actuação altamente lesiva do interesse de todos: foi arrogante com as oposições, cruel com os professores, desastrado com os juízes, insensível com os funcionários públicos e os trabalhadores (baixando as pensões de reforma e alterando o cálculo das mesmas no mesmo sentido); fragilizou até ao limite da “zona perigosa” os serviços hospitalares públicos promovendo uma política de extinção das Carreiras Médicas que desertificou os hospitais dos quadros mais experientes e mais válidos, ao mesmo tempo que entregava a gestão de muitos deles (hospitais) a administrações de tipo empresarial e mesmo fabril que acabaram por promover a mercenarização de grande parte do trabalho médico através da contratação de “empresas” sem a imprescindível avaliação curricular e exame de capacidades profissionais; em suma: José Sócrates lixou tudo em que o Governo meteu a mão.
Mas o paradoxal nisto tudo é que José Sócrates é, neste momento, o único candidato a primeiro-ministro a dar aos portugueses algum grau de esperança de que o que resta da destruição que causou até agora vai ser em parte preservado não se o entregando aos abutres ainda mais à direita do que ele, ou aos que à esquerda já têm o dedo untado com vaselina apontado à classe média.
Não votarei agora no PS ― Isso é claro! Isso é claríssimo para mim!
Mas desejo que Sócrates ganhe as eleições com maioria relativa.
É que eu sofro de hemorróidas!...
.