INTERVENÇÃO QUADRAGÉSIMA SÉTIMA:
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Na verdade, realmente, a situação dramática exige um novo tipo e modelo de Combate, o da Coragem para a Justiça, contra a brutalidade e a crueldade, ao Serviço da Solidariedade enérgica e activa, visando à eclosão/nascimento de uma Alma sã e pura num Continente olvidado, marginalizado e esmigalhado.
Hoje, com efeito (nos dias que escoam, célere e, sob o Signo da Incerteza), despontam, no Horizonte, sinais anunciadores do Advento de uma Nova ERA. A marcha imparável para a Democracia (na sua assunção, a mais genuína e autêntica), principiando, pelo modelo participativo, é irreversível. De anotar, no entanto, que as resistências são naturais, obviamente. Porém, os diques, os mais sólidos e robustos, cederão sob a pressão das ondas da Esperança. Enfim, esmagar as resistências far-se-á, na Dor e Sofrimento.
De feito, as Mudanças se operam, frequentemente na Dor, Dor, aliás, geradora da felicidade do Porvir. As Revoluções inglesa e francesa são disso, exemplos, quão eloquentes e, quão, assaz vivos. A Inglaterra decapitou o Rei Carlos I, no longínquo ano de 1649. Na verdade, o conflito metafísico, opondo os puritanos protestantes do Político e Lorde Inglês, OLIVER CROMWEL (1599-1658) contra os prosélitos dos reis STUART passou por isso. Por seu turno, a Guerra da Secessão fez, na América do Norte, 620 000 vítimas, das quais 51,6% eram nordistas, muito mais que as vítimas causadas pelos conflitos no Vietname e na Primeira Guerra do Golfo, somadas.
Não há dúvida nenhuma, que a passagem para uma fase de modernidade, se encontra em plena Marcha. Uma série de Universais Humanos, suavemente se ancoram, no entanto, de consignar irremediavelmente no quotidiano das populações africanas. As inevitáveis fases tumultuosas exprimirão esta modernização que apenas se demorou demasiado.
No nosso Mundo Hodierno, a localização geográfica dos Grandes Eventos/Acontecimentos Humanos, em nada, aniquila o seu impacto sobre as novas vidas de Alger ao Cabo, donde então, evidentemente a necessidade imperiosa da grande complexidade que deve nortear a organização da resistência a implantar.
O Combate a se devotar é, assaz multiforme e, quão complexo, ipso facto. Não é o de uma categoria contra uma outra, nem de uma etnia contra a outra, ainda menos, de um país contra o seu vizinho. Muito pelo contrário, é Solidário. Deve servir para dinamitar a golilha da submissão, da incultura e da ignorância, da discriminação e da desigualdade entre os sexos, da crueldade e da fome.
A ruptura de ao pé do modo actual de orientar o nosso devir é uma Exigência Histórica.
E colocar, sobre o nosso Destino/Desígnio, diante dos que nos conduziram na démarche da vergonha e da humilhação, é, uma outra. Os prontos a vestir programáticos malograram, se fracassando sobre os muros da Injustiça, da Incúria e do Arbitrário, frutos da reprodução dos Sistemas oligárquicos em vigor e funcionamento respectivo.
De feito e, sem sombra de dúvida nenhuma assumir esta decisão é a única alternativa possível e, consequentemente, com grande hipótese de êxito seguro contra à decomposição em curso.
E, em jeito de remate assertivo:
Efectivamente, a exigência do risco, para renascer e emergir, pressupõe muita, muita audácia. Aí se jogam o nosso porvir e o das gerações vindouras. É, realmente, desta vontade que virá o sobressalto para forçar o Destino/Desígnio, num Mundo pleno e, outrossim prenhe de incertezas e de angústias.
Ontem, com o advento das Independências, os Africanos imaginaram edificar Estados nações, onde a Honra, a Justiça, a Dignidade, a Procura da Felicidade estarão garantidos, da forma, a mais consequente possível. Muitos Africanos acreditavam no término da miséria e da servidão. Este desejo, quão profundo e, quão legítimo, não era algo, sem fundamento óbvio. Com efeito, o acesso à soberania suscitou, em numerosos países, imensas esperanças ante às devastações inerentes às condições de vida de todos os dominados.
Hoje, com efeito (nos dias que escoam, célere e, sob o Signo da Incerteza), despontam, no Horizonte, sinais anunciadores do Advento de uma Nova ERA. A marcha imparável para a Democracia (na sua assunção, a mais genuína e autêntica), principiando, pelo modelo participativo, é irreversível. De anotar, no entanto, que as resistências são naturais, obviamente. Porém, os diques, os mais sólidos e robustos, cederão sob a pressão das ondas da Esperança. Enfim, esmagar as resistências far-se-á, na Dor e Sofrimento.
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De feito, as Mudanças se operam, frequentemente na Dor, Dor, aliás, geradora da felicidade do Porvir. As Revoluções inglesa e francesa são disso, exemplos, quão eloquentes e, quão, assaz vivos. A Inglaterra decapitou o Rei Carlos I, no longínquo ano de 1649. Na verdade, o conflito metafísico, opondo os puritanos protestantes do Político e Lorde Inglês, OLIVER CROMWEL (1599-1658) contra os prosélitos dos reis STUART passou por isso. Por seu turno, a Guerra da Secessão fez, na América do Norte, 620 000 vítimas, das quais 51,6% eram nordistas, muito mais que as vítimas causadas pelos conflitos no Vietname e na Primeira Guerra do Golfo, somadas.
Não há dúvida nenhuma, que a passagem para uma fase de modernidade, se encontra em plena Marcha. Uma série de Universais Humanos, suavemente se ancoram, no entanto, de consignar irremediavelmente no quotidiano das populações africanas. As inevitáveis fases tumultuosas exprimirão esta modernização que apenas se demorou demasiado.
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No nosso Mundo Hodierno, a localização geográfica dos Grandes Eventos/Acontecimentos Humanos, em nada, aniquila o seu impacto sobre as novas vidas de Alger ao Cabo, donde então, evidentemente a necessidade imperiosa da grande complexidade que deve nortear a organização da resistência a implantar.
O Combate a se devotar é, assaz multiforme e, quão complexo, ipso facto. Não é o de uma categoria contra uma outra, nem de uma etnia contra a outra, ainda menos, de um país contra o seu vizinho. Muito pelo contrário, é Solidário. Deve servir para dinamitar a golilha da submissão, da incultura e da ignorância, da discriminação e da desigualdade entre os sexos, da crueldade e da fome.
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A ruptura de ao pé do modo actual de orientar o nosso devir é uma Exigência Histórica.
E colocar, sobre o nosso Destino/Desígnio, diante dos que nos conduziram na démarche da vergonha e da humilhação, é, uma outra. Os prontos a vestir programáticos malograram, se fracassando sobre os muros da Injustiça, da Incúria e do Arbitrário, frutos da reprodução dos Sistemas oligárquicos em vigor e funcionamento respectivo.
De feito e, sem sombra de dúvida nenhuma assumir esta decisão é a única alternativa possível e, consequentemente, com grande hipótese de êxito seguro contra à decomposição em curso.
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E, em jeito de remate assertivo:
Efectivamente, a exigência do risco, para renascer e emergir, pressupõe muita, muita audácia. Aí se jogam o nosso porvir e o das gerações vindouras. É, realmente, desta vontade que virá o sobressalto para forçar o Destino/Desígnio, num Mundo pleno e, outrossim prenhe de incertezas e de angústias.
Ontem, com o advento das Independências, os Africanos imaginaram edificar Estados nações, onde a Honra, a Justiça, a Dignidade, a Procura da Felicidade estarão garantidos, da forma, a mais consequente possível. Muitos Africanos acreditavam no término da miséria e da servidão. Este desejo, quão profundo e, quão legítimo, não era algo, sem fundamento óbvio. Com efeito, o acesso à soberania suscitou, em numerosos países, imensas esperanças ante às devastações inerentes às condições de vida de todos os dominados.
Lisboa, 17 Junho 2009
KWAME KONDÉ
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KWAME KONDÉ