A morte de Michael Jackson impressiona-me. E impressiona-me da mesma maneira como me impressionava a sua vida (pelo menos na forma como era relatada ao público): estranha.
Juntamente com Marilyn Monroe e Elvis Presley, Jacko, para além de estrela excepcional do mundo da arte musical e do espectáculo, era também um mito vivo.
Com a morte de Jacko constato que nos Estados Unidos as estrelas míticas de excepcional dimensão costumam desaparecer tragica e inesperadamente quando começam a entrar em declínio.
(Será assim tão perigoso ser-se estrela artística de excepcional grandeza na América?)
Constato ainda que a morte dessas estrelas contribui imprescindível e definitivamente para a perpetuação do mito.
E do negócio.
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