sábado, 10 de janeiro de 2009

EU E GROUCHO MARX

O meu inconsciente deu-me uma bela prenda esta madrugada: sonhei interagindo com Groucho Marx num restaurante de paredes envidraçadas, com meias cortinas a cortar o interesse da rua no que lá dentro se passava; mesas com pesados tampos de mármore cobertas por toalhas brancas de linho espesso; balcão corrido virado para a entrada e para a rua; clientela sentada e empregados a circular (era mais uma cervejaria que um restaurante). Groucho era empregado de mesa e eu também era empregado mas sem saber muito bem o que me competia fazer. O que interessa (interessou) foi que, devido a trabalharmos no mesmo local e nos identificarmos na necessidade de tirar o maior proveito de cada momento da vida, independentemente da função que possamos estar a desempenhar, fomos coniventes e fartámo-nos assim de pregar partidas ao restante pessoal e aos comensais numa paródia que durou longos minutos e teve momentos hilariantes que contagiaram todos os presentes.

Acordei mais uma vez bem-disposto, hoje um pouquinho mais que o habitual, confesso, e não resisti a vir até aqui partilhar esta minha felicidade com quem me concede a bondade de me ler e tem, por isso, a oportunidade de confirmar o quão psiquicamente doente estou (sou).

BOM DIA E BOM FIM-DE-SEMANA.