Quem assistiu à panhonhice que foi, aí há quatro dias atrás, a entrevista de Judite de Sousa a Dias Loureiro, e a comparar com a agressividade salivante de Judite na que fez ontem a Victor Constâncio, só pode concluir uma coisa: que Judite, quando entrevistou Dias Loureiro, não esteve ao serviço da televisão pública. E também não esteve ao serviço do contribuinte pagador da RTP.
O comportamento de Judite de Sousa na entrevista a Dias Loureiro foi, no mínimo, vergonhoso, antiético e nada, mesmo nada, profissional.
O Sindicato dos Jornalistas e os órgãos próprios de supervisão da comunicação social deviam pronunciar-se publicamente sobre este caso. Porque os jornalistas não estão isentos do dever de cumprimento da deontologia que os orienta. Ao menos isso; já que a direcção da RTP, ao que se tem visto, não está lá muito interessada em pugnar para que haja isenção que se veja no tratamento dos seus noticiários e programas de opinião.
Nota: Como cidadão e contribuinte, e pagador da taxa da rádio, enviei um protesto formal à RTP.