Na Guiné-Bissau a construção da democracia continua de vento em popa. Menos de um mês depois de eleições, dezenas de militares entraram na última noite na residência do presidente da república para lhe desejarem "um bom sono". Aconteceu que Nino Vieira já se tinha precatado, ao que parece avisado a tempo (diz-se que desde as dez horas da noite) por quem tinha conhecimento da coisa.
Antes de Nino, os assassinos frustrados rendiam-se e depois negociavam a paz pondo como condição prévia o perdão dos revoltosos. Mas com Nino as coisas, ao que sempre se disse, nunca foram bem assim; diz-se que Nino, na boa tradição, aliás, dos presidentes africanos sobreviventes a atentados, prefere antes mandar dar um “tratamento especial” aos seus adversários para que estes nunca mais se lembrem de o tentar matar.
Kumba Yalá que se cuide.
Antes de Nino, os assassinos frustrados rendiam-se e depois negociavam a paz pondo como condição prévia o perdão dos revoltosos. Mas com Nino as coisas, ao que sempre se disse, nunca foram bem assim; diz-se que Nino, na boa tradição, aliás, dos presidentes africanos sobreviventes a atentados, prefere antes mandar dar um “tratamento especial” aos seus adversários para que estes nunca mais se lembrem de o tentar matar.
Kumba Yalá que se cuide.