Já é uma prática tão exaustiva, sobretudo nos últimos dias, que não há telespectador que não tenha reparado nela.
De cada vez que o senhor ministro da saúde é confrontado com a realidade, maquinalmente desdobra ou folheia um papel e debita números e mais números pretendendo com isso inverter a percepção que as pessoas têm da realidade.
Isso faz-me lembrar a frase de António José Saraiva, aqui logo abaixo transcrita na posta anterior:
«Só é verdadeiro, meu Caro, o que nós sentimos como verdadeiro.»
«A verdade refere-se ao objectivo, mas tem de ser experimentada subjectivamente.»