«O Sporting declarou, esta madrugada de segunda-feira, em comunicado emitido pelo Conselho Directivo do clube, o treinador-adjunto do Manchester United, o português Carlos Queiroz, “personna non grata” nas instalações leoninas e, nomeadamente, no Estádio Alvalade XXI»
Carlos Queiroz e Soares Franco ofenderam-se mutuamente; vai daí Soares Franco faz aprovar, em reunião de direcção do clube, um comunicado declarando Queiroz «persona non grata» nas instalações do clube.
Isto suscita-me dois comentários.
Primeiro comentário: Soares Franco não é o Sporting. Portanto, o máximo que Soares Franco podia fazer era declarar Queiroz “persona non grata”... em sua casa. Nunca em Alvalade. É que as ofensas não envolveram o Sporting Clube de Portugal;
Segundo comentário: Esta declaração que Soares Franco obrigou os demais elementos da direcção do Sporting a votar é um acto desesperado para desviar as atenções dos sportinguistas dos reais problemas que o Sporting actualmente atravessa no campo desportivo, em que um treinador que já atingiu o limite da sua incompetência (provando mais uma vez que o princípio de Peter continua válido) é mantido no lugar só porque é um treinador barato e com isso permite que os dirigentes continuem as suas almoraçaradas e jantaradas de três em pipa, em ambientes de vapores estonteantes e de grossas fumaradas de charutos caros.
Vejam lá que consequências teria para o Sporting se o Manchester United se lembrasse de cometer a mesma asneira e declarasse Soares Franco persona non grata nas instalações daquele clube, por ter ofendido Carlos Queiroz!
Esta saga soares-franquista é ridícula e mesquinha, e só desprestigia o Sporting. Aqui sim: quem devia ser declarado persona non grata é Soares franco por estar a servir-se do Sporting para dar cobertura a disparates que disse sobre Queiroz.