terça-feira, 28 de agosto de 2007

27 O DIA EM QUE A INTERNET “CRASHOU”

FOI ONTEM, DIA 27 DE AGOSTO
HOUVE UM ENORME APAGÃO
QUE PÔS O FBI EM CAMPO



Veja e oiça esta importante notícia e saiba como um único utilizador foi capaz de cometer tão estranha quão grande proeza . Sem ter tido a intenção de a cometer.
Durante largo tempo não houve Net para ninguém.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

A MORADA DE DEUS

Depois de a conquista do espaço; de os matemáticos, os físicos e os astrónomos terem desfeito em cacos a teoria da Igreja católica, da existência de um Céu, morada de Deus e dos anjos; de um inferno, um purgatório e um paraíso, moradas das almas;

Depois disso, e desde há trinta anos pelo menos, que a Igreja católica ficou com um problema bicudo para resolver. O qual tem vindo a ignorar olimpicamente:

Dizer-nos para onde emigrou toda aquela gente que habitava o Céu e que pelos vistos de lá fugiu a sete pés com medo de ser atropelada por uma nave espacial ou um foguetão qualquer enviados cá de baixo para explorar o espaço.

Em suma, dizer-nos tão simplesmente onde mora Deus nos dias que correm.

Convenhamos que não é tarefa fácil.

Mas também quem os mandou armarem-se em embaixadores do Céu e andarem a enganar a malta com aquelas patranhas!

sábado, 25 de agosto de 2007

LISBOA ESTA NOITE


VISTA DA JANELA DO PICASSO
(Clique na imagem para ver melhor)

NO DIVÃ DO PSIQUIATRA

1) De Agustina Bessa-Luís, pode-se ler [a autora citando Camilo Castelo Branco], no seu romance “Fanny Owen” (Colecção Mil Folhas, PUBLICO, 31; pg. 38, ls. 17 a 22) :

«Em São Bento juntavam-se os traficantes de todas as províncias ― dizia ele [Camilo]. “Portugal, no gozo de uma podre tranquilidade, não sai do marasmo vergonhoso da sua cadência, hipocritamente desmentida por charlatães, incapazes de administrarem uma aldeia”, escrevia [Camilo] no Porto e Carta, em Março de 1885.»

2) Passeando pela blogosfera encontro este blogue ― de consulta obrigatória! ― do Prof. Doutor José Adelino Maltez, de onde respigo:

«muitas vezes se tem dito, e é uma verdade, que não há mais país livre sem instrução, nem um país pode ser bem governado, quando as ciências que mais contribuem para ilustrar os governantes se abandonam ao desamparo...»

OLHEM-ME SÓ ESTA! . . .

Marques Mendes, Interrogado sobre o financiamento ilegal da empresa Somague ao PSD, de que é presidente, achou por bem responder o seguinte:

«Naturalmente se não tivesse acontecido seria melhor».

Vamos supor que Você está perante um assassino cruel a quem coloca a seguinte questão:

― “Está provado que o senhor sequestrou a menina de 8 anos, a violou, a submeteu a tortura e depois a matou decapitando-a a sangue frio; o que é que o senhor tem a dizer sobre este crime horrendo que cometeu?”

E o assassino lhe responde:

«Naturalmente se não tivesse acontecido seria melhor».

O que é que lhe apeteceria dizer a esse f..........?

terça-feira, 21 de agosto de 2007

O MILHO TRANSGÉNICO

Ao longo do tempo muita gente, uma vastíssima maioria de pessoas, tem manifestado a ideia de que OS PRODUTOS NATURAIS NÃO FAZEM MAL À SAÚDE.

Ouve-se dizer nas farmácias, por exemplo, «este pode usar porque é natural», isto é, não faz mal.

Quantos produtos para os mais variados fins (emagrecimento, celulite, osteoporose, tosse e o raio que o parta) não são publicitados com o rótulo de PRODUTO NATURAL querendo dizer que “não fazem mal”!

Produtos chineses altamente tóxicos (chás e outras infusões, e xaropes para os mais variados fins) são comercializados entre nós com o benigno rótulo de “ervas” e “produtos naturais”.

Isto de atribuir à Natureza a faculdade de só produzir coisas boas para a saúde é uma treta de todo o tamanho que apesar disso acaba por servir de argumento aos “protectores da Natureza” no combate à manipulação genética e aos produtos transgénicos, por exemplo.

― Não nos esqueçamos que a Cicuta é um produto natural que mata qualquer um em menos de um fósforo. ― Isto quer dizer que a Natureza não produz só coisas boas.

Depende do Homem, da sua inteligência, estudar e seleccionar, dentre os produtos naturais, aqueles que lhe fazem bem e consumi-los. E rejeitar os produtos naturais que são maléficos para a saúde. E isso, como sabemos, o Homem tem feito.

Comportamento semelhante deve, por isso, ter o Homem para com os produtos não naturais (os transgénicos, por exemplo) de forma a poder aproveitar as vantagens que alguns deles lhe possam trazer e rejeitar aqueles que lhe serão nocivos.

Por isso, no meu entender, a cruzada dos "eufémios" (e outras de igual teor) constitui uma atitude conservadora que contém o pior que o conservadorismo pode conter: a tentativa de impedir a pesquisa científica e o progresso do conhecimento; em última análise: impedir o progresso da Humanidade com base em teorias retrógradas falaciosamente sustentadas.

Entre discutir isto (a fragilidade dos argumentos dos "eufémios") e discutir o fai-divers da destruição de um hectare de plantação de milho transgénico como se disso dependesse a independência da Pátria, vou ali e já volto.

É silly. Para mim é!

domingo, 19 de agosto de 2007

COISAS DO VERÃO

Lá pelas bandas do Abrupto há postas de onde saltam pipocas de «milho transgénico» e peripécias e indignações várias à volta da destruição de um campo de cultivo de tão importante cereal; de que não se safam nem a GNR nem o ministro da Administração Interna.

Será da silly season ou tratar-se-á antes de um assunto sério e grave a que não se está a dar a devida atenção?

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BOAS NOTÍCIAS

Desde há mais de 24 horas que o Skype normalizou as suas comunicações. É uma belíssima opção de telefone, baratíssima, com a enorme vantagem suplementar de permitir carregamentos quase instantâneos.

Se aderir a esta solução não se arrependerá de certeza.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

A LEI DAS PRIORIDADES

Deixem-me contar-vos um pequeno episódio das minhas férias em Cabo Verde.

Escusado será dizer que passei umas óptimas férias em Cabo Verde ― adoro a minha terra e sobretudo adoro S. Vicente e a sua gente. ―

Mas aconteceu-me em S. Vicente protagonizar um acidente de viação que me poderia ter sido fatal: quando, à noite, viajava sozinho na estrada que liga Calhau ao Mindelo ― em plena recta, logo no primeiro quilómetro de estrada ― rebentou-se-me o pneu traseiro direito da viatura e sofri um instantâneo e violento despiste que atirou-me com o carro para fora da estrada tendo andado bem uns 30 metros derrubando obstáculos até conseguir imobilizar a viatura.

Claro que os danos foram grandes no bom automóvel que uma amiga me emprestara.

Mas se o acidente tivesse acontecido mais à frente, em qualquer outro ponto do percurso, as consequências teriam sido bem piores: é que aquele onde se deu o meu despiste era o único quilómetro daquela estrada que não tem valas ou precipícios à mão de semear.

Grande sorte a minha! Sem dúvida nenhuma.

(Eu sei que quando tiver que morrer, morrerei mesmo; mas desta vez não era para morrer. Paciência! Fica pr’à próxima... E prometo que avisarei quando for).

Como qualquer ateu que se presa saí ileso do acidente; abandonei o carro, fiz uma careta de resignação quando olhei para o estado do automóvel, e deitei a mão ao telemóvel.

Viva o telemóvel! Telefonei à minha amiga, dona da viatura, e depois aos amigos que acabara de deixar contando-lhes o sucedido e pedindo-lhes ajuda para a recolha do carro, boleia para a cidade, etc.

Os meus amigos, como sempre, foram inexcedíveis em atenções, carinho e dádiva pessoal; em duas horas, mais coisa menos coisa, o carro estava já numa garagem “de recolha” disponibilizada por um deles e eu estava de garrafa de cerveja na mão a ouvir música frente ao palco do Festival da Baía das Gatas.

Mas o que achei mesmo engraçado em tudo isso (há sempre a parte engraçada da desgraça) é que muita gente que soube, depois, do acidente, nos dias seguintes, quando me abordava, acabava quase sempre por se importar mais em querer saber quem iria pagar os danos da viatura do que em saber se eu ficara bem e sem mazelas de maior no meu pobre corpinho bem tratadinho e conservado em álcool QB.

Enfim... prioridades.

O MEXILHÃO ENTRE O MAR E A ROCHA

Quem usa o Skype deve já ter reparado que desde quinta-feira bem cedo começou a ser difícil utilizar o programa; tão depressa o Skype está ligado como logo a seguir se desliga por longo período de tempo.

O site do Skype já alertou os utilizadores para o caso pedindo-lhes que mantenham os computadores ligados e a correr o programa pois que se tratará de um problema de software que esperam resolver em 12 ou 24 horas.

Correm rumores na internet de que terá sido a Microsoft que, fazendo actualizações recentes ao Windows XP pregou com isso uma partida onerosa à Skype (a empresa estará a perder milhões de dólares com esta dificuldade de comunicação) e desagradável a todos os utilizadores deste programa.

Na verdade, por aqui só comecei a ter problemas com o Skype depois de ter feito as últimas actualizações de software disponibilizadas pela Microsoft; coincidência ou não, foi isso que aconteceu.

A CAMINHO DO NADA ABSOLUTO

A brigada de trânsito da GNR anda por aí munida de aparelhos de detecção de estupfacientes e outras substancias químicas de uso menos ou mais comum, no sangue dos automobilistas, com vista a tornar a circulação rodoviária mais segura, mais fluída e certamente mais despoluída.

Uma vez que todos os medicamentos alteram de alguma forma os parâmetros do nosso comportamento, sugere-se ao Governo dotar a polícia de trânsito de aparelhos capazes de detectar condutores que ingiram qualquer medicamento para que os mesmos sejam multados e não possam conduzir impunemente veículos automóveis.

Para além de permitir arrecadar uma substancial receita (em multas) para os cofres do Estado, seria também de uma grande ajuda para o ministério da Saúde que pouparia imenso dinheiro em medicamentos visto que os condutores se absteriam de os ingerir.

Por outro lado os médicos seriam dispensados das suas funções e as farmácias poderiam fechar as portas.

Pode-se, inclusive, adoptar medidas semelhantes noutras áreas de actividade humana: por exemplo, PROIBIR TUDO.

Conseguir-se-ia, assim, construir um Estado sem compromissos; um Estado desnecessário.

Em suma, UM ESTADO SEM DESPESAS.

Et voilà.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

TERMINADAS AS FÉRIAS

Era para reabrir este blogue apenas amanhã; mas ao ler no Causa Nossa que o senhor ministro da Saúde terá dito numa entrevista ao Público que «o SNS vai importar médicos do Uruguai», não resisti a vir até aqui para dar uma achega que impeça esse esbanjamento de dinheiros públicos:

acho que se o senhor ministro mandar fazer os médicos em bom barro cozido, numa olaria qualquer de Alcobaça ou Batalha, conseguirá obtê-los ainda mais baratos do que «importados do Uruguai».

E o País, já de si agradecido por tudo o que se tem feito na Saúde, certamente se prostrará em humilde reconhecimento.

Penso eu de que.