A brigada de trânsito da GNR anda por aí munida de aparelhos de detecção de estupfacientes e outras substancias químicas de uso menos ou mais comum, no sangue dos automobilistas, com vista a tornar a circulação rodoviária mais segura, mais fluída e certamente mais despoluída.
Uma vez que todos os medicamentos alteram de alguma forma os parâmetros do nosso comportamento, sugere-se ao Governo dotar a polícia de trânsito de aparelhos capazes de detectar condutores que ingiram qualquer medicamento para que os mesmos sejam multados e não possam conduzir impunemente veículos automóveis.
Para além de permitir arrecadar uma substancial receita (em multas) para os cofres do Estado, seria também de uma grande ajuda para o ministério da Saúde que pouparia imenso dinheiro em medicamentos visto que os condutores se absteriam de os ingerir.
Por outro lado os médicos seriam dispensados das suas funções e as farmácias poderiam fechar as portas.
Pode-se, inclusive, adoptar medidas semelhantes noutras áreas de actividade humana: por exemplo, PROIBIR TUDO.
Conseguir-se-ia, assim, construir um Estado sem compromissos; um Estado desnecessário.
Em suma, UM ESTADO SEM DESPESAS.
Et voilà.