Como eu descrevera aqui nesta posta, era possível ler artigos do jornal PÚBLICO, com um atraso de dois, três dias, pesquisando pelo seu conteúdo nas “caches” do Google. Digo “era” porque por certo o jornal pediu ao Google que não fizesse caches do seu conteúdo e por isso hoje já não é possível fazer essa leitura.
Mas perguntemos agora se essa terá sido uma boa decisão por parte do jornal PÚBLICO.
Penso que não. Penso que foi uma péssima e desastrosa decisão.
Senão, vejamos:
Acontece que agora o Google - pura e simplesmente ignora a existência do jornal PÚBLICO para qualquer tipo de pesquisa que se faça.
Para o Google o PÚBLICO deixou de existir. Experimente fazer uma pesquisa e constate por si que é verdade.
Penso que isso é terrível para aquele jornal. Seria terrível e desastroso para qualquer jornal de qualquer parte do mundo. Por maior e mais influente que ele fosse.
Nem os gigantes The New York Times, ou Le Monde, por exemplo, se aguentariam hoje se se retirassem do mundo Google.
Porque “quem” hoje não está no Google – é porque não existe.
Aliás, todo o mundo quer hoje ser referenciado pelo Google.
Que doideira foi essa que se meteu na cabeça dos gestores(?) daquele jornal para determinarem assim tão estupidamente a sua extinção? Ou terá sido mais uma esperteza saloia de José Manuel Fernandes, essa luminária da imprensa portuguesa?
Não se compreende. É o mínimo que se pode dizer.
Paz à alma do PÚBLICO.
Nota: Será que Belmiro de Azevedo tem conhecimento de tudo isso? Não creio, pois, como todos sabemos muito bem, ele não é estúpido.