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Lá pelas bandas do Estado Civil, Pedro Mexia acaba de redescobrir a pólvora. Diz ele, melhor, escreve ele:
A beleza dura poucos anos. Não há quase nenhuma pessoa que seja bela uma vida inteira. E essa devastação progressiva do tempo sugere o fatal fascínio da beleza: a beleza é fascinante porque dura pouco. A beleza é fascinante porque é angustiante, porque está em contagem decrescente, porque (tal como todos nós) não anda no mundo muito tempo.