Porque este blolgue passou a ter um número significativo de leitores em Cabo Verde, publico o seguinte convite cuja divulgação me foi pedida:
«Convite
É convidado para a tertúlia "Adesão de Cabo Verde à União Europeia – Que Alternativas?", no dia 25 de Abril de 2005 (2ª Feira!), às 19:00 Horas, na sede da AMARCV -Associação dos Marítimos de Cabo Verde (na Laginha, no edifício onde funcionava a EMPA, ao lado da Alfândega)
De entre os objectivos desta reflexão pela causa da cidadania: 1. Contribuir para a elucidação e o posicionamento inteligente, racional, idóneo e descomplexado do cidadão. 2. Envolver os cidadãos na tomada de decisão sobre o destino de TODOS e de cada um de nós. 3. Contribuir para o envolvimento de todos os cidadãos interessados sobre o tema.4. Contribuir para desmistificação de “tabus” e a consequente “desdogmatização” e a libertação de “consciências”!
Organização: Uma série de curtas comunicações de conceituados de intelectuais, seguidas de debate!
Antecedentes: Há cerca de dois meses cidadãos portugueses proeminentes promoveram uma petição cuja finalidade é a adesão de Cabo Verde à União Europeia. A reacção da comunidade cabo-verdiana à esta petição, no geral, tem sido de expectativa do posicionamento do Presidente da República ou do Governo. Alguns avançavam a necessidade de um referendo.
Motivação: Mas onde fica a sociedade cabo-verdiana? Será que a capacidade de pensar e de agir de vários milhares de quadros superiores e intelectuais, é ofuscada e inibida pela sapiência e o “saber fazer” dos governantes? Salve um ou outro posicionamento individual, quer para apoiar ou para contrariar, no geral argumentando-se mais na paixão e menos na razão, algumas vezes com uma fundamentação discutível, não devem ser tomadas como o posicionamento desta sociedade. Fica claro que a comunidade cabo-verdiana no geral, parece não querer a “chatice” de se assumir “crescida”. Os “outros” que resolvam o seu problema: ela faz-se passar de “coitada” que precisa de “apoio”! (Duas palavras malditas que precisam ser banidas do vocabulário das ilhas)!
O destino de Cabo Verde (o isolamento, as alianças, a integração, a adesão ou não em zonas ou regiões, económicas ou políticas, é um assunto primariamente dos cidadãos e não devia ser deixado ao critério de alguns governantes ou figuras políticas… que normalmente funcionam na lógica da conveniência “partidária” ou, posto de outro forma, no “assalto” ou na “manutenção” do volante da máquina do Estado.
A sociedade cabo-verdiana não pode continuar no absentismo da cidadania. A cidadania, como a democracia, carece de ser exercida continuamente e nos assuntos maiores: chega dessa dita democracia exercida esporadicamente e em regime “part time” …que muito convêm a nobreza partidária e a realeza governamental!
A sua acção!
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António Pedro Silva»