Esta gente, para além de supremamente incompetente revela-se ainda destituída de qualquer sentido de realidade. E, para além de desorientada, parece completamente louca.
Simplesmente não é de todo possível fazer o que aqui se diz. Desde logo por motivos tão simples que um calhau com um olho só detectaria à distância – NÃO HÁ OVOS PARA ESSA OMELETA!
Por outro lado, há inúmeras razões que impediriam e impedirão que se leve essas ideias avante. Tomemos um exemplo: formar equipas dedicadas a desempenhar sempre a mesma tarefa, todos os dias, impediria completamente a formação dos internos (dos novos especialistas de que Portugal tanto precisa).
− Como é que essa gente não vê coisas tão simples como esta, por exemplo!? – Isto deixa-me ultra perplexo. E pergunto: como é que a ministra da Saúde embarca levianamente nesta loucura – logo ela que até há cerca de dois anos e poucos andou a trabalhar num hospital público…!
E a ideia peregrina de pôr os médicos a trabalhar por turnos e sem direito a horas extraordinárias é tão-somente uma ficção. E nem vou gastar tinta a explicar o porquê.
Quero é dizer uma coisa a estes boys partidários, a estes burocratinhas de merda e sem cabeça, que andam por aí a fazer “cenários” com a vida profissional dos médicos e com os desgraçados dos doentes (que arriscam a ficar cada vez mais abandonados);
E o que tenho a dizer-lhes é isto: Estão a lidar com MÉDICOS! Por mais que doa a quem doer − um médico não é uma merda como as outras com que têm andado a brincar.
BOM DIA!