Uma Oportuna Nota informativa acerca
Do Advento do Grupo Cénico Juvenal Cabral
E do Vigésimo Aniversário do ARTILETRA:
“Ser culto es el único modo de ser libre”
José MARTÍ (1853-1895)
“O crime mais hediondo que se pode cometer contra um Povo
É reduzi-lo à mediocridade”
Bertolt BRECHT (1898-1956)
“O Teatro do Oprimido é o teatro no sentido mais arcaico do termo. Todos os seres humanos são Actores – porque actuam – e Espectadores – porque observam. Somos todos
Espect-actores”. Augusto BOAL (1931-2009).
“Teatro, na sua essência primordial é eminentemente Popular e assumidamente Político” KWAME KONDÉ
(A)
(I) No âmbito das actividades culturais da Universidade de Santiago (US), Assomada (Santa Catarina, Ilha Santiago, Cabo Verde), acabou de ver a luz, um promissor projecto Teatral, materializado na criação efectiva do Grupo Cénico Juvenal Cabral.
(II) A sua estreia pública (quão auspiciosa e promissora) teve lugar, no dia 15 Abril 2011, no Cine Clube da Assomada (Santa Catarina), sendo o Elenco Artístico constituído pelos seguintes Elementos/Interpretes, oriundos do Grupo dos “Voluntários” da US:
a. Andreia Semedo
b. Edmilson Robalo
c. Hermínio Mendes
d. Selamine Borges
e. Evandro Gomes
f. Cleusa Barros
g. Dulcineia Lopes
h. Esandra Fernandes
i. Ângelo Semedo
j. Josefa Miranda
k. Jonas Lopes Gomes
De sublinhar, que todos os Elementos integrantes do referido Elenco Artístico são (todos) alunos desta clarividente Instituição de Ensino Superior, que é (realmente), a US.
(III) A Peça exibida é uma Recreação Teatral da lavra e autoria de KWAME KONDÉ (esteando-se, na histórica recolha: ZÉ BADIU da autoria de Juvenal Cabral, este ilustre filho da Cidade de Santa Catarina (Cabo Verde), que assina (identicamente) a Versão cénica, a Direcção Artística e Encenação respectiva do Espectáculo Teatral.
(IV) E, para uma elucidação consentânea do conteúdo de verdade da Peça (em apreço), aqui vai o Texto do Prólogo/Sinopse, que escrevemos (de propósito) para a apresentação do Evento Cénico (em questão):
Meus Amigos “havia baile popular na Achada de Santo António”
“Madrugadinha, ZÉ BADIU, um dos comparticipantes da festa, saíra a perscrutar o tempo e, encostado à esquina de uma casa, contemplava embevecido a luz prateada do luar e o brilho fascinado das estrelas, que àquela hora, povoavam o firmamento”.
“Subitamente, despertado pelos “passos leves, mas apressados, de uma mulher, entusiasma-se”. Supondo-se sozinho, ao abrigo de vistas curiosas, chama de mansinho:
“Venha cá”. Ela (mais por medo que por vontade, aproxima-se-lhe).
Era “uma rapariga bem bonita e airosa”. Ele, sem mais “aquelas”, pede-lhe um beijo.
Quiçá daqueles beijos inocentes, que o “Poeta João de Deus aconselha: Beijo na face, pede-se e dá-se e ela deu-o!”
Todavia, no mesmo instante, aparece alguém, que tendo visto a “pequena esgueirar-se, comprometida” estuga o passo atrás dela, reconhecendo-a, por fim…Olé!...
Uma breve Nota final:
A despeito, deste projecto ter arrancado, há três (3) meses (aproximadamente), a Estreia da Peça constituiu Algo de (sumamente) positivo e, assaz convincente. Um princípio, sob o Bom Signo!
Donde e daí, não podemos terminar esta nossa crónica, sem apresentar os nossos sinceros votos de agradecimentos, a todo o Elenco e, por extensão óbvia, a Drª Margarida Ladeira e o Dr. Elias Miranda (Docentes da US) e ao Sr. Luís Leite, o técnico responsável do Cine Clube da Assomada, pelo positivo Apoio dispensado, com sentido de responsabilidade.
Enfim, um Grande Bem-Haja ao Público, que esteve presente (numa partilha Viva), neste Ensaio Geral (Especial), que funcionou como Estreia do Grupo Cénico Juvenal Cabral (e, em boa Hora!).
Assomada, 16 Abril 2011
(B)
Comemoração do Vigésimo Aniversário do Jornal/Revista: ARTILETRA:
(B):
No passado dia 15 Abril 2011, ARTILETRA completou a bela Idade de 20 anos (certinhos), pois que este positivo Projecto Cultural, nasceu na longínqua data de 15 Abril 1991, na Cidade do Mindelo (S. Vicente, Cabo Verde), sob a esclarecida batuta da Larissa Rodrigues, Félix Monteiro e Francisco Lopes da Silva.
Tendo em conta, a nossa robusta colaboração na Revista desde os primórdios do seu advento, estivemos presente (por motivos óbvios), nas iniciativas (eminentemente) culturais agendadas para comemorar o Evento, com dignidade consentânea.
Uma das Positivas iniciativas, foi levar para a sua Sede em Mindelo, um número significativo de alunos de Escolas do Ensino Primário e Secundário, não só oriundas da própria cidade de Mindelo (em si), como (sobretudo), dos arrabaldes mindelenses para visitar a Exposição sobre tudo quanto foi realizado pela Revista, nestes vinte anos de existência.
Fomos convidados pela Larissa (especialmente), para elucidar os alunos acerca do que é (na verdade), o Projecto ARTILETRA.
Para nós, foi bastante interessante e ilustrativo poder apreciar o lúcido e competente Magistério Educativo, que os dedicados professores vêm tendo, ministrando aos seus discípulos, ensinamentos de bom nível. De feito, em todas as matérias e disciplinas respectivas, a eficácia é extraordinária, graças (concretamente) à competência, dedicação de todos os professores das Escolas, com ênfase para os docentes que acompanharam, com enlevo os seus formandos, nesta visita de elevado nível cultural e educativo. Uma autêntica Maravilha!
Tudo de acertado, existe, no âmbito dos conhecimentos de todos os alunos com quem tivemos a honra e privilégio de trabalhar, numa base (assumidamente), pedagógica, nos dias 18 e 19 de Abril (respectivamente), disciplina aprumada, conhecimentos seguros (muito bem interiorizados), em especial no domínio da Língua portuguesa, história, música, higiene, etc. etc.
De salientar (outrossim e, ainda), com ênfase, que todos os alunos (sem excepção), possuem um domínio (francamente satisfatório), da Cultura, da escrita e leitura da Língua portuguesa, facto que se verifica, já (mesmo, de forma sólida), nos discentes do Terceiro Ano de escolaridade.
Donde, em jeito de Remate elucidativo, se nos afigura (quão pertinente), endereçar um avisado Bem-Haja a todos os Alunos com quem trabalhamos nesses dois dias, num número (aproximadamente) de 300, partilhando, momentos relevantes (de trocas de ideias e experiências), num convívio (quão vivo e, assaz salutar) e (bem assim), a todos os Professores que acompanharam os seus pupilos, neste histórico Encontro, com uma entrega e elevação digna de profissionais competentes, zelosos e dedicados aos seus alunos. No plano etário, a idade dos alunos rondavam entre os oito e doze anos de idade.
Mindelo, 19 Abril 2011
KWAME KONDÉ