A Alemanha, o principal fundador da União, e também conhecida desde o seu início como «o motor da União Europeia», certamente não teria sido uma coisa e outra se não tivesse em mente uma “boa ideia de futuro” que lhe fosse favorável (digo “favorável” para ser benigno).
Parece ter chegado a hora de começar a meter no saco, um a um (começando pelos mais fracos), os membros dessa mesma União.
Agora se percebe porque é que os ingleses ― nação experiente e matreira ― não embarcaram na euforia do Euro:
Aquilo que Hitler não conseguira com as bombas voadoras, sê-lo-ia através da União Monetária caso os ingleses não tivessem ficado de fora.
Como não lembrar as palavras ortodoxas e sem sentido do retrógrado Álvaro Cunhal que, há mais de vinte anos, previu a extinção da agricultura, das pescas e da indústria portuguesas dizendo que, entrando na então CEE, Portugal iria ser no futuro «apenas um país de serviços»; a sopeira da Europa ― digo eu agora.
Atenção. Não se fique com a ideia de que se defende hoje a saída de Portugal da União.
Uma vez caçado e depenado (precisamente da agricultura da pesca e da indústria) como Portugal está neste momento, não é agora, nestes propósitos, que tem possibilidades de existir fora da União e do Euro ― fora da Alemanha, em suma ―.
Agora o que há a fazer é pegar nos binóculos e ir para a fronteira ver se «vêm aí os alemães».
E, muito humildemente e sem complexos, ir-se preparando, a tempo e com rigor, o “regresso a África”. À África hoje independente e parceira.
O futuro de Portugal independente é africano ― a «jangada» de Saramago terá que mudar de rumo.
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Parece ter chegado a hora de começar a meter no saco, um a um (começando pelos mais fracos), os membros dessa mesma União.
Agora se percebe porque é que os ingleses ― nação experiente e matreira ― não embarcaram na euforia do Euro:
Aquilo que Hitler não conseguira com as bombas voadoras, sê-lo-ia através da União Monetária caso os ingleses não tivessem ficado de fora.
Como não lembrar as palavras ortodoxas e sem sentido do retrógrado Álvaro Cunhal que, há mais de vinte anos, previu a extinção da agricultura, das pescas e da indústria portuguesas dizendo que, entrando na então CEE, Portugal iria ser no futuro «apenas um país de serviços»; a sopeira da Europa ― digo eu agora.
Atenção. Não se fique com a ideia de que se defende hoje a saída de Portugal da União.
Uma vez caçado e depenado (precisamente da agricultura da pesca e da indústria) como Portugal está neste momento, não é agora, nestes propósitos, que tem possibilidades de existir fora da União e do Euro ― fora da Alemanha, em suma ―.
Agora o que há a fazer é pegar nos binóculos e ir para a fronteira ver se «vêm aí os alemães».
E, muito humildemente e sem complexos, ir-se preparando, a tempo e com rigor, o “regresso a África”. À África hoje independente e parceira.
O futuro de Portugal independente é africano ― a «jangada» de Saramago terá que mudar de rumo.