O “amor” de Sá Pinto pelo Sporting acaba sempre por contemplar “festinhas carinhosas” que consistem em socos e cabeçadas. O currículo de Sá Pinto não é o que a imprensa desmemoriada e impreparada de hoje faz crer.
Esta conferência de imprensa é mais um exemplo disso. Vem reabrir uma ferida que convinha manter-se fechada. E reabre-a com nítida má-fé.
Reabre a ferida porquanto, perante o que diz Sá Pinto, Liedson tem todo o direito de não ficar calado.
Má-fé porque Sá Pinto, ao fingir pedir «o máximo de apoio de todos os sócios e adeptos ao Levezinho», dizendo cinicamente que «Liedson tem grande qualidade e é muito importante para o Sporting», não se esqueceu de frisar bem frisado ― para lixar Liedson perante os sócios e adeptos, digo eu ― que «Liedson disse que nunca mais iria saudar os adeptos, reagindo de forma insultuosa e inaceitável».
― Se isto não é má-fé, então sou eu que sou burro!
E mais. Ao trazer agora à imprensa um comunicado escrito (e portanto pensado e repensado), Sá Pinto não tem desculpa e confirma a sua má-fé, pois, demonstra claramente que premeditou esta última “porrada verbal" (que acaba de dar agora em Liedson e no Sporting), da mesma maneira que premeditara e concretizara a agressão a Artur Jorge.
É isso e muito mais: Sá Pinto não consegue engolir (mas vai ter de o fazer) o facto de Liedson se ter transformado (depois de Travassos, Victor Damas, Yazalde, Manuel Fernandes e Jordão) num ícone do Sporting. E quem sabe se também não o virá a ser da selecção nacional portuguesa.
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