(Declaração prévia de interesse: sinto-me perfeitamente à vontade a escrever isto pois tenho casa em Lisboa).
Tudo leva a crer que se vai tornar necessário fazer um abaixo-assinado, uma petição ou adoptar qualquer outra figura legal mais adequada para que os cidadãos digam clara e massivamente à Assembleia de República e ao Governo que não querem um seguro anti-sismo habitação OBRIGATÓRIO.
Porque está visto que tal seguro se tratará de um NEGÓCIO, mais um, que o Governo pretende patrocinar.
É que este Governo não pára: sai de um negócio e entra logo noutro (entrar, entrar, não entra ele; mete é o Estado nos negócios).
Eu sei, toda a gente sabe, que a região de Lisboa e o Algarve são zonas sísmicas. Por isso, até é razoável que o Governo aconselhe ou mesmo obrigue (e nesse caso por preços baixos pois se tratará de milhões de segurados) os proprietários de habitações a fazerem tal seguro.
Agora, obrigar um minhoto, um portuense, um coimbrão e por aí fora, a fazer um seguro anti-sismo...
É demais! É a febre do negócio a atacar mais uma vez o Governo.
E por isso precisamos todos pôr gelo na cabeça do Governo.
Nota: Francisco José Viegas aborda hoje este assunto com muita piada aqui.
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