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Eu sei ladrar. E ladro bem. Fui actor nos tempos de estudante: tínhamos um grupo cénico que actuava numa sala da Junta de Freguesia do Castelo (de S. Jorge); então, numa peça satírica sobre o quotidiano do PREC, havia uma parte da representação em que eu imitava o ladrar de um cão ― e aquilo saiu-me tão bem que desde então penso que, se quiser, um dia posso ser cão... desde que isso me pareça ser melhor que a minha situação do momento. E é o caso.
Sinto tanto a degradação da Qualidade das instituições que, como cidadão, até me apetece oferecer-me como cão do Obama do que continuar nesta triste vida assistindo à permanente queda de qualidade ― sobretudo da qualidade das pessoas que fazem as instituições.
Auuuuuuuuuuuu!...
[Isto sou eu a dizer boa tarde.]
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