Que a coisa nunca funcionou bem, já toda a gente sabia; mas agora a direcção de Vieira, do Benfica, enfiou o “clube dos seis milhões” num caixotinho chamado MEO que quase ninguém tem, fazendo com que o jogo de ontem fosse telespectado por escassos milhares de almas quando o poderia ter sido pelos habituais milhões de telespectadores de um canal generalista ou mesmo da SporTV; que fosse telespectado por larguíssimos milhares de cabo-verdianos e milhões de angolanos ― e pelo impagável senhor Xanana Gusmão ―, fazendo um manguito colossal a toda aquela gente.
(Não sei se em Cabo Verde e em Angola, que é onde o Benfica tem mais adeptos por metro quadrado, houve suicídios por causa do blackout vieirista).
Um amigo meu que tem a caixinha MEO disse-me que «aquilo é anedótico e de partir o coco»; que «a pouquíssimos minutos do final do jogo, com o Benfica a perder por 2-0 e mais perto de sofrer o terceiro golo do que de marcar, o “comentador”, um funcionário do clube, dizia ― quando no estádio já só metade do número de espectadores inicias lá permanecia ― que ainda era bem possível ao Benfica marcar (não dois mas) três golos aos turcos»...
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