domingo, 7 de setembro de 2008

ESSA É QUE É ESSA

Muito se tem escrito criticando a escolha de Sarah Palin, governadora do Alasca, para número dois do partido Republicano acompanhando John McCain nas próximas eleições presidenciais americanas.

Ana Gomes, então, não a faz por menos: não chama burra a Sarah Palin, mas anda lá perto, e descarrega toda a sua fúria destruidora contra a beleza da candidata republicana chamando-lhe mais que uma vez «a lasca do Alasca» como que a dizer-nos “vejam lá ao que aquilo chegou, escolheram uma galdéria do Alasca para candidata só por ser galdéria, mas o tiro sair-lhes-á pela culatra pois com isso não ganharão os votos que pensam ganhar com essa jogada”.

Mas, no meu entender, Ana Gomes engana-se redondamente nas suas previsões e avaliações. Na verdade o eleitor, regra geral, nunca faz as suas escolhas apenas baseando-as na razão, ponderando ideias, analisando factos e equacionando o futuro de forma matemática. As escolhas têm uma componente subjectiva enorme, decisiva em muitos casos, e aí a imagem do candidato ou candidata contará de forma por vezes esmagadora.

A Sra. Sarah Palin, na minha modestíssima opinião, foi uma escolha fortíssima e por isso acertada para candidata a Vice-Presidente dos Estados Unidos pelo Partido Republicano. Se tem ou não tem argumentos políticos para convencer os eleitores americanos, não se sabe por enquanto. Mas lá que tem inegáveis atributos pessoais, disso ninguém terá a mais pequenina réstia de dúvida. Sarah Palin é bonita, é muito sexy, é charmosa e de uma sensualidade quase irresistível conferindo-lhe isso tudo um poder sedutor, dominador, quase mágico, roçando o fatalismo.

Sarah Palin terá muitas e muitas centenas de milhar (senão milhões) de votos de eleitores que não votariam republicano se ela não fosse candidata.

Só de olhar para a sua fotografia um indivíduo é capaz de se convencer que o voto certo é mesmo nela ― por mais Anas Gomes que haja vociferando contra a bela senhora.