domingo, 13 de janeiro de 2008

MAIS LUIZ PACHECO

Está aqui, no semanário SOL, aquela que, segundo o mesmo jornal, é a última entrevista de Luiz Pacheco.

Vá ler, mas leia sem tresler: Luiz Pacheco não estava a brincar com os entrevistadores quando dizia o que disse. Pacheco estava a ser sério e sincero (que são coisas diferentes difíceis de se conjugarem numa mesma pessoa).

Saboreei as respostas desse homem verdadeiro, e, sobretudo corajoso, pois, adivinho que não mais na vida lerá outro com essas características.

É que nós, os homens, somos todos uns cobardes. Uns mais cobardes que outros; mas todos cobardes. E é uma pena: não sei se só para nós mesmos; se só para os outros; se para a sociedade em geral.

Um Luiz Pacheco?... deve aparecer de século em século.

Ficam aqui quatro perguntinhas e as respectivas respostas da entrevista de Pacheco ao semanário Sol:

E os Gato Fedorento?
Nunca vi. Isso é de um filho da puta, aquele gajo, o Ricardo Araújo Pereira.

Que já o entrevistou para o Jornal de Letras…
Com o Rodrigues da Silva, um gajo que já conheço há muitos anos. Foram os dois entrevistar-me. E eu aí descaí-me, porque não estou aqui a fazer poses. Digo as coisas e depois o que sai é com vocês. Quero lá saber! Mas fui dizer que uma gaja me tinha feito um broche de pino. E o gajo meteu isso.

Mas de quem foi a culpa?
Fui na conversa. Saiu-me.

Era verdade ou não?
Puseram ali o broche de pino! O que é uma coisa de meter medo…